As doenças respiratórias, como a Pleuropneumonia Suína (PPS) e a Pneumonia Enzoótica Suína (PES), representam grandes desafios para a suinocultura, afetando o desempenho produtivo e a lucratividade das granjas. A PPS, causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae (APP), é particularmente grave, com alta mortalidade, custos elevados de tratamento e impactos negativos no ganho de peso dos animais. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com animais infectados e por aerossóis, o que torna a limpeza e desinfecção das baias essenciais.
A PES, causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae, é altamente contagiosa, mas com menor mortalidade. Ela compromete a imunidade respiratória dos suínos, facilitando infecções secundárias. Ambientes com alta concentração de animais e ventilação inadequada favorecem sua disseminação. A principal consequência econômica da PES é a redução do ganho de peso, que pode chegar a 30%.
Para controlar essas doenças, a imunização dos animais é uma estratégia eficaz. Vacinas contra o APP ajudam a reduzir a gravidade da PPS, enquanto a vacinação contra o M. hyopneumoniae contribui para prevenir a PES. Medidas de biossegurança, como controle populacional e ventilação adequada, também são fundamentais.
Investir em prevenção e controle das doenças respiratórias é crucial para a sustentabilidade e o crescimento da suinocultura. O manejo sanitário rigoroso, aliado ao uso de vacinas, pode mitigar os efeitos dessas enfermidades e garantir maior competitividade ao setor.
Fonte: Ceva Saúde Animal, adaptado por equipe Feed&Food.
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