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Estado de emergência zoossanitária foi prorrogado visando a contenção da gripe aviária

O status de emergência será mantido para evitar uma possível crise que possa surgir
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Foto: reprodução

Em uma medida crucial para conter a propagação da gripe aviária, o estado de emergência zoossanitária foi estendido por mais 180 dias, com o objetivo de proteger a saúde humana e a avícola. 

A Portaria nº 680, publicada na última terça-feira (07), prorroga a vigência em todo território nacional, em resultado da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.

De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro, o Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial. “O sistema de defesa agropecuária brasileiro é muito eficiente. Vamos manter o status de emergência para evitar uma possível crise que possa vir a acontecer”, afirmou.

Conforme afirma Carlos Fávaro, o Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial (Foto: reprodução)

A prorrogação será realizada de forma preventiva visando preservar a capacidade do MAPA de implementar medidas de erradicação do foco de forma rápida e a mobilização de recursos federais entre ministérios, entidades governamentais e não governamentais em níveis federal, estadual e municipal.

A primeira declaração de emergência zoossanitária ocorreu no dia 22 de maio de 2023, sendo prorrogada posteriormente no dia 07 de novembro do mesmo ano pelo MAPA. A medida foi adotada para impedir a introdução da gripe aviária na avicultura de subsistência e comercial e para preservar a fauna e proteger a saúde pública.

Até o momento, não há registros da circulação do vírus nas criações comerciais, o que mantém o Brasil com status de país livre de influenza aviária pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), assegurando a segurança dos produtos avícolas exportados.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe FeedFood.

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