Valeria Campos | [email protected]
A contribuição das mulheres no agronegócio brasileiro está em todos os lugares. Seja no campo, dentro das empresas, nos laboratórios ou na ciência, cada uma, com sua particularidade, cumpre um papel importante no desenvolvimento e ampliação do setor nacional.
Especialmente na pesquisa, a participação feminina cresceu nos últimos anos. Porém, vale destacar que, apesar dessa maior presença, quando comparado com o número de homens no cargo, ainda existe um diferencial enorme na proporção – não só no Brasil, mas como no mundo todo.
A boa notícia, como realça a chefe adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Suínos e Aves, Catia Klein, é que os órgãos de fomento e apoio à pesquisa científica, como Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), têm feito um importante trabalho de estímulo à formação feminina na ciência.
E, como consequência, o cenário vem se transformando. Segundo Sabrina Castilho Duarte do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária que no momento assessora a Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância em Saúde Animal do MAPA (CGVSA), visivelmente as mulheres têm se sobressaído em número e em qualidade nas ações de pesquisa. E, para ela, fazer parte desse universo é um orgulho imenso: “Tenho orgulho de ver tantas colegas pesquisadoras que robustecem as ações na pesquisa brasileira”.
Esse cenário é puxado por uma junção de características singulares. Conforme exalta Sabrina, as mulheres, além de deter conhecimento, são sensíveis e dedicadas e buscam, ao mesmo tempo, melhorar a percepção de valor do ambiente em que estão inseridas: “Queremos compor também a tomada de decisão em todo o processo”.
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