As florestas nativas desempenham papel central na mitigação dos efeitos das mudanças do clima. Na visão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, essas reservas legais são verdadeiros ativos ambientais.
Sabemos que o agro brasileiro está empenhado em desempenhar um papel fundamental não apenas na promoção da segurança alimentar, como também em relação ao clima.
O Brasil, com uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, contribui significativamente para a preservação ambiental, mantendo 33% de seu território em propriedades privadas.
Por aqui, os produtores investem em práticas de agricultura de baixo carbono e adotam tecnologias que reduzem emissões de gases de efeito estufa, tornando o País referência na adaptação e mitigação climática.
Essa expertise embasou recentemente a elaboração de uma proposta da CNA para a 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, a ser realizada em Dubai com início no fim deste mês de novembro.
No documento – disponível em cnabrasil.org.br –, a entidade enfatiza a importância do mercado de carbono, a necessidade de transparência em inventários de emissões e a promoção de sistemas alimentares sustentáveis, dentre outros.
Construído em conjunto com produtores rurais de todo o Brasil, Federações estaduais de agricultura e pecuária e sindicatos rurais, o material foi entregue aos representantes do governo.
Para João Martins, presidente da CNA, “nossa agropecuária tem grande potencial para manter positivo o balanço de emissões. Não só para garantir o desenvolvimento próprio, mas para ações globais de cobenefícios providos por parte do agro brasileiro”.