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Práticas de manejo contornam altas temperaturas na avicultura

Cenário gera grande impacto no desempenho das aves
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O Brasil vivenciou até o mês de novembro quatro ondas de altas temperaturas que, conforme informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), geraram grande impacto no desempenho das aves, levando à mortalidade ao extremo.

Segundo o especialista em Ambiência da Cobb-Vantress na América do Sul, José Luís Januário, ventiladores, nebulizadores, área de sombreamento e flushing (lavagem) para disponibilizar água mais fresca para as aves, são algumas das ferramentas que podem auxiliar o avicultor a reduzir o choque causado nos animais sem a necessidade de grandes investimentos.

“Em primeiro lugar o produtor deve usufruir do vento. O galpão deve ter ventilação satisfatória, com número de equipamentos de ventilação adequados e ter nebulizadores, como estrutura convencional e mais simples, por exemplo”, explicou Januário.

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Especialista em Ambiência da Cobb-Vantress na América do Sul, José Luís Januário (FOTO: REPRODUÇÃO)

O cenário atual traz mais um desafio para o produtor que deve enfrentar com maior frequência neste e nos próximos anos, o estresse calórico no equilíbrio metabólico das aves, levando a perdas de desempenho em primeiro momento e a mortalidade em casos severos.

De acordo com os meteorologistas do Observatório do Clima, as altas temperaturas têm sido cada vez mais frequentes nas últimas décadas, com os termômetros atingindo 40º C, causando prejuízos para a agropecuária em geral e a avicultura em especial. A previsão é chegar ao dobro até 2075.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), informou que quando a temperatura média global aumenta, cresce também a frequência e a intensidade de ondas elevadas pelo fenômeno El Niño, que deixa as águas do oceano mais quentes.

Fonte: AI, adaptado pela equipe FeedFood.

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