A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), informou na última sexta-feira (17), que as exportações brasileiras de ovos, considerando todos os produtos entre in natura e processados, totalizaram 1,026 mil toneladas em outubro de 2023.
O número alcançado superou em 74,8% o total embarcado no mesmo período de 2022, com 587 toneladas. Em receita, a alta foi de 38,5%, com 2,389 milhões de dólares, contra US$1,725 milhões.
Ao decorrer dos dez primeiros meses deste ano, foram exportadas 23,669 mil toneladas, volume 173,7% superior ao registrado anteriormente, com 8,649 mil toneladas. No mesmo período, as exportações de ovos geraram receita de 58,715 milhões de dólares, obtendo saldo 198,7% maior que o acumulado em 2022, com US$19,657 milhões.
“Os embarques de ovos seguem em patamares notavelmente superiores ao histórico dos últimos 10 anos, e devem encerrar este ano representando volumes de embarques que devem superar 1% do total da produção nacional, ganhando mercados e receitas para o País, mas assegurando quantia suficiente dessa proteína altamente versátil e nutritiva para os consumidores brasileiros”, relata o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Entre os destinos de exportações, houve uma inversão de posições entre os principais importadores. O Chile, mercado que, até recentemente, não havia realizado importações de ovos do Brasil, iniciou os embarques e já assumiu a dianteira entre os principais destinos, com o total de 385 toneladas importadas em outubro. Em seguida está o Japão, com 218 toneladas importadas no mesmo mês, número 99,6% maior que o verificado anteriormente em 2022.
Para o diretor de mercados, Luís Rua, “cada vez mais os produtores brasileiros têm olhado para o mercado internacional como mais uma alternativa de vendas, inclusive aumentando as vendas de ovos processados que são de alto valor agregado”.
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.
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