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Feira do Nordeste realça pujança da avicultura em Pernambuco

Encontro reúne profissionais do Brasil inteiro e aguarda público de 2 mil pessoas
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Valeria Campos, de Tacaimbó (PE)

valeria@ciasullieditores.com.br

Apesar de ser uma região com números ainda tímidos nas produções de aves e suínos, Pernambuco tem um grande potencial pela frente. Isso porque, além de estar investindo nas melhores tecnologias e no crescimento de seus sistemas produtivos, há um movimento recente do cultivo da soja e o do milho no Estado.

Em sua apresentação, Luís Rua destacou os números das atividades de aves e suínos e compartilhou as perspectivas das atividades (Foto: FeedFood)

“Quando falamos dessas atividades, é importante considerar que elas precisam estar próximas dos dois principais insumos para ganhar competitividade devido aos custos de frete”, reforça Luís Rua, diretor de Mercados da ABPA. Desta forma, acrescenta o profissional, com essa aproximação dos insumos com o produto final, naturalmente, a região demonstra um potencial importante para os próximos anos. 

No setor de postura comercial, esse protagonismo já pode ser visto. Segundo Rua, o Estado é um grande produtor de ovos, inclusive ocupa a quarta posição no ranking brasileiro: “Aqui é um polo produtor”. 

Participante da 7ª Feira de Avicultura e Suinocultura do Nordeste, o diretor de Mercados da ABPA destacou em sua apresentação a pujança e o futuro das atividades. Começando pela avicultura de corte, a produção brasileira este ano deve ficar um pouco maior que o ano passado. As previsões, segundo o executivo, apontam para a casa dos 14,9 milhões – um pouco acima dos registros de 2022.

Nesse movimento de alta, a carne suína deve apresentar recorde nas exportações em 2023. A estimativa é de que os embarques superem a marca de 1,2 milhões de toneladas pela primeira vez na história. E no caso da produção, ela deverá ter um leve incremento no período.

Já a avicultura de postura, a boa notícia é nas exportações. Ainda que representem muito pouco do total produzido, o setor aumentou em 180% os volumes embarcados: “Até agora exportamos 21 mil toneladas, tendo o Japão como principal mercado, depois Taiwan e Chile”.

Visto o crescimento das atividades, na leitura de Rua, o Brasil, como sempre, será um dos grandes produtores de alimentos do mundo e continuará galgando posições entre os principais players globais: “O País seguirá alimentando o consumidor brasileiro, que é o grande consumidor dessas proteínas, e também os 150 ao redor do mundo”.

“Durante o evento sempre encontramos boas oportunidades, criamos relacionamentos e nos atualizamos com as principais tendências”, diz Edival Veras (Foto: FeedFood)

O EVENTO

Em sua sétima edição, a Feira de Avicultura e Suinocultura do Nordeste ocorre entre os dias 19 e 21 de setembro em Tacaimbó (PE). A expectativa de público, segundo a organização, é de duas mil pessoas ao longo dos três dias de evento.

A feira acontece em paralelo ao Simpósio Nordestino de Avicultura e Suinocultura, e de acordo com Edival Veras, presidente do Instituto Ovos Brasil, esse encontro vai além do Nordeste e outros Estados brasileiros: “Aqui sempre encontramos boas oportunidades, criamos relacionamentos e nos atualizamos com as principais tendências. Gostaria de parabenizar a organização pelo sucesso do evento que a cada ano cresce mais”.

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