Wellington Torres, da redação
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Após mais de um ano de fusão, GA+Intergado se apresenta aos mercados nacional e internacional de bovinocultura com uma nova marca. Ponta, como passa a ser chamada a empresa, unifica portfólios e aposta em novas tecnologias, como o DietScanner.
Segundo a empresa, que oficializou a mudança durante o Encontro de Confinamento e Recriadores, realizado pela Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP), no dia 12 de abril, o nome resgata a tradicional figura do ponteiro que, “assim como a tecnologia de ponta, usa seu conhecimento e sua experiência para abrir caminho seguro para a boiada avançar e o setor crescer”.
“A Ponta nasce comprometida com a herança das marcas originárias de promover o crescimento sustentável da pecuária. A grande diferença é que, apesar de terem o mesmo propósito, antes cada marca atuava em uma ponta da cadeia: a Intergado revolucionando a pesquisa e a genética com a tecnologia de precisão e a GA revolucionando a pecuária comercial com a tecnologia de gestão”, explica o CEO Paulo Dias.
Para o profissional, a partir da fusão, a companhia passou a ter em mãos todos os recursos para conectar a cadeia e encurtar a distância entre avanço científico e resultado produtivo, o que demandava uma nova marca: “Assim, a nossa tecnologia de ponta se transformou em tecnologia da Ponta”.
Ao consolidar a integração da inteligência de gestão e de precisão com portfólio de tecnologias presentes na pesquisa, na genética e na produção, a nova fase da companhia é materializada ao mercado com o lançamento do DietScanner. A ferramenta utiliza visão computacional para realizar leitura de cocho de forma automatizada, o que possibilita maior precisão ao processo produtivo, uma vez que retira a subjetividade do olhar humano na interpretação visual dos dados coletados.
Como detalha o médico-veterinário e Líder de Estratégia da Ponta, Marcelo Ribas, a nova solução atua diretamente em uma das rotinas mais sensíveis para o ajuste de trato, com impacto direto na redução de custos da nutrição e na meta de desempenho dos animais.
“Nós já desenvolvemos um modelo de análise de resultados a partir do ajuste de trato feito pela visão computacional e, na fase atual, queremos entender como o DietScanner vai potencializar o resultado em diferentes processos e metodologias de gestão nutricional. A partir disso, vamos calibrar o modelo e escalar a produção do DietScanner para atender a fila de espera dos interessados no Brasil e na América Latina”, destaca Ribas, ao frisar que as 10 unidades de 2023 já estão reservadas para confinamentos-modelo e serão acompanhadas por equipe técnica para validação dos resultados.
Funcionalidade em um mercado pujante
Como mostram os históricos de ambas as empresas – antes mesmo da fusão – entender o mercado é essencial para ofertar suporte de qualidade ao bovinocultor e, assim, desenvolver ferramentas que amplifiquem o desenvolvimento setorial. Com o DietScanner, o foco é resolver problemas de custo alimentar em confinamentos.
De acordo com o monitoramento dos custos de produção realizado pela Ponta, o custo alimentar nesse formato de produção chegou a 89% em 2022. A porcentagem elevada chama atenção para a necessidade de processos mais eficientes. Para a companhia, a solução do problema está na automatização dos processos que envolvem a nutrição animal.
O pacote tecnológico ofertado atende desde o uso do TGC na gestão de compras, estoque e planejamento nutricional, passando pela automação dos processos de fabricação e fornecimento e de automação da leitura de cocho com o DietScanner, até o Intergado Beef, que monitora diariamente o desempenho de cada animal e lote. As soluções associadas otimizam o trabalho da mão-de-obra, reduzem os custos de nutrição e dão mais segurança para a margem de lucro.
Como prova da eficiência deste tipo de iniciativa, a empresa atende atualmente a 68% do mercado de confinamento, gerenciando informações de mais de 3,6 milhões de cabeças confinadas no Brasil.
Um novo ciclo
Ao gerir mais de R$ 22 bilhões em ativos, a Ponta projeta um crescimento de faturamento em torno 150% para os próximos três anos, a partir da ampliação do portfólio de soluções e da expansão da presença internacional com aumento das exportações para América Latina, do Norte e Central, Europa, Ásia e Oceania
A pretensão é resultado da forma de trabalho da empresa, que é o de conectar os diferentes agentes do mercado e “colocar pesquisadores, criadores e produtores na mesma mesa para compartilhar experiências e gerar conhecimento para todos crescerem juntos”, como afirma Marcelo Ribas.
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