Os custos de produção de frangos de corte e de suínos tiveram a primeira redução no ano de 2022, no mês de abril, segundo os estudos publicados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (CIAS). O ICPFrango baixou 3,22% no mês de abril em relação a março, fazendo o índice recuar aos 431,89 pontos. Já o ICPSuíno caiu 5,20% no mesmo período, chegando aos 428,55 pontos.
A queda no ICPFrango foi influenciada pela variação de -3,35% nas despesas operacionais com a alimentação das aves, que representou 75,8% do custo total de produção. Com isso, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, baixou R$ 0,19 em abril com relação a março, chegando aos R$ 5,58. De janeiro até abril, o ICPFrango acumula alta de 7,03%.
No ICPSuíno, a baixa também foi causada principalmente pela influência dos gastos com nutrição (-5,86%). O custo total de produção por quilograma de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina caiu R$ 0,41 no mês, chegando aos R$ 7,49. Agora, nos primeiros quatro meses do ano, o ICPSuíno acumula 7% de alta.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Assim, os resultados publicados na CIAS são derivados de coeficientes de produtividade pré-fixados, variando mensalmente apenas o preço dos insumos e fatores de produção. Além disso, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
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