Após período de expedição, Scot Consultoria divulga levantamento referente ao processo de confinamento bovino nacional. Ao todo, iniciativa visitou 191 propriedades, quantidade que representa 40% do total confinado no País.
De acordo com dados, o confinamento de gado cresceu 25,8% neste ano e, estima-se, que a atividade deva crescer ainda mais em 2022, com custos de nutrição mais comedidos e preços firmes da arroba.
Ao pautar 2021, o crescimento mais robusto ocorreu em Goiás, onde a alta foi de 73,5%, para 494,6 mil cabeças. Em Mato Grosso, o aumento foi de 54%, para 340,3 mil animais, e, em São Paulo, terceiro maior em volume, com 244,1 mil cabeças, o avanço foi de 15,5%. Já o Rio de Janeiro foi o único Estado em que houve declínio em comparação com o ano passado, com queda de 17%, para um total de 2,66 mil cabeças.
Para o presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, pela primeira vez em 30 anos, formaram-se filas em boitéis, enquanto confinamentos de pequeno e médio porte ficaram vazios. “Esses confinadores maiores conseguem ter mais escala e reduzir o custo da ração. Então, os menores mandaram o gado para os maiores”, afirmou durante evento de encerramento da Confina Brasil.
Fonte: Valor Econômico, adaptado pela equipe feed&food.
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