Entre altos e baixos, exportações de carne de frango – ao se considerar todos os produtos, entre in natura e processados – somaram 379,9 mil toneladas em agosto. Montante representa alta de 4,8%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior (362,5 mil toneladas), como aponta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
De acordo com a ABPA, em receita, tal crescimento foi ainda mais expressivo, com 36,1%, alcançando US$ 677,3 milhões em agosto deste ano, contra US$ 497,8 milhões no oitavo mês de 2020.
“Na soma dos oito primeiros meses de 2021, os embarques de carne de frango alcançaram 3,048 milhões de toneladas, volume 7,58% superior ao exportado no mesmo período do ano passado, com 2,833 milhões de toneladas”, contextualiza a Associação, pontuando que no mesmo período, a receita das exportações alcançou US$ 4,893 bilhões, resultado 18,2% maior que o efetivado em 2020, com US$ 4,140 bilhões.
“Os preços aquecidos para as exportações de carne de frango são consequências diretas da alta internacional dos custos de produção. Mesmo com este quadro, grandes mercados importadores de alto valor agregado aumentaram o apetite pelos produtos brasileiros, resultando em um mês marcadamente positivo, reforçando a expectativa de alta histórica nas exportações totais de 2021”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Entre os principais destinos da proteína, destaca-se a China, que importou 57,4 mil toneladas em agosto, volume 4,8% superior ao efetuado no mesmo período de 2020. Em seguida, os Emirados Árabes Unidos importaram no mês 38,8 mil toneladas, número 50,5% superior ao embarcado em agosto do ano passado. Na terceira posição está o Japão, com 35,2 mil toneladas, número ,1,7% superior ao embarcado no oitavo mês de 2020.
Perante os Estados exportadores, estão o Paraná, que embarcou 157 mil toneladas em agosto (+10,18%), seguidos por Santa Catarina, com 77,6 mil toneladas (-0,88%) e Rio Grande do Sul, com 50,8 mil toneladas (-17,5%).
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.
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