Temas das palestras envolvem questões de mercado e sanidade suína
Entre os dias 03 e 04 de julho de 2019, a cidade de Toledo, localizada no oeste paranaense (importante polo de suinocultura no País), foi palco do primeiro workshop do Swine in Motion (SIM), organizado pela Vetoquinol, uma das 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo. O evento reuniu profissionais do agronegócio, incluindo produtores, influenciadores e formadores de opinião da suinocultura nacional, para tratar de assuntos relacionados ao mercado e também à sanidade suína.
O evento foi aberto por Cesar Hisasi, responsável pela área comercial e marketing de suínos da Vetoquinol, e por André Buzato, gerente técnico de suínos e médico veterinário com especialização em saúde suína. Eles destacaram ao público – formado, em grande parte, por suinocultores – duas soluções do portfólio da Vetoquinol indicadas para a atividade.
Forcyl: antibiótico de dose única, à base de marbofloxacina a 16%, eficaz no combate de doenças respiratórias, diarreias, infecções urinárias e MMA causadas por E. Coli; e Tolfedine CS, adjuvante no tratamento da síndrome metrite, mastite e agalaxia (MMA).
Tecnologia no campo. Além dos destaques em medicina veterinária voltada para suínos, César Hisasi e André Buzato apresentaram o aplicativo Vet’Touch Safe, criado pela Vetoquinol e que deve estar disponível gratuitamente no segundo semestre.
Essa nova tecnologia será utilizada por médicos veterinários, especificamente ao tratar de suínos. O aplicativo permite que o profissional preencha um formulário do qual constam requisitos básicos para uma granja segura. Ao final, o aplicativo fornece avaliação do que precisa ser melhorado, enviada diretamente para o produtor.
Desafios da suinocultura. Em seguida, Ricardo Cogo, gerente de negócios pecuários da Frísia Cooperativa Agroindustrial, palestrou sobre o tema “Suinocultura brasileira: como estamos? Para onde vamos? Desafios e oportunidades”.
Ele apresentou um panorama da suinocultura ao longo das últimas décadas, passando por crises envolvendo enfermidades como a que atualmente ataca os suínos na China e países vizinhos, e defendeu que o mercado precisa estar atento às mudanças culturais, incluindo o consumo de proteínas por um público cada vez mais interessado em conhecer a origem da carne e os aspectos de sustentabilidade envolvidos. Também apontou que, com o crescimento da população mundial e a melhora da renda da parte dela, o consumo de carne suína deve aumentar e, consequentemente, o agronegócio brasileiro precisar estar preparado para a demanda.
Rafael Kummer, gerente de produção da Master Agropecuária, palestrou sobre os desafios e oportunidades na produção de suínos. Dentre os desafios estão garantir bons resultados apesar do pouco crescimento do PIB, que afeta o consumo, e lidar com uma legislação complexa com normas e procedimentos fiscais rigorosos, logística e o custo Brasil.
“Fiquei impressionado com a adesão ao Swine in Motion. Tivemos quase 80 pessoas presentes”, comemorou o diretor-presidente da Vetoquinol, Jorge Espanha (foto). Ele disse também que é um otimista por natureza. “Claro que há fatores que devemos considerar, como a crise econômica dos últimos anos que, consequentemente, afetam os negócios, mas todos os cenários futuros da suinocultura são positivos. Com a crise na suinocultura chinesa, por exemplo, o Brasil pode abrir mais mercado”, concluiu.
Fonte: A.I., adaptado pela equipe feed&food.