A tecnologia se faz cada vez mais presente na pecuária e como exemplo disso, algoritmo pode identificar bovinos individualmente no campo por meio de imagens. Ação, ainda em testes, é similar à de reconhecimento facial, empregada em grandes aeroportos para encontrar criminosos.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), iniciativa tornará obsoletos os brincos, as tatuagens e as marcações usadas para esse fim. Com ela, um sistema convencional de câmeras instaladas no campo, cochos, ou mesmo em drones conseguiria captar imagens para identificar em poucos segundos cada animal.
“Cientistas foram bem-sucedidos com a raça bovino Pantaneiro. Utilizando um sistema de redes neurais convolucionais (CNN), o estudo empregou três modelos de arquitetura de redes neurais para a identificação do bovino Pantaneiro”, explica a Empresa.
Os trabalhos foram liderados pelo cientista da computação Fabrício de Lima Weber, durante seu mestrado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O profissional comenta que, além do bem-estar animal, uma das vantagens do sistema de identificação por imagens é a economia. “Hoje, os brincos utilizados são importados e o dólar anda bastante instável. O produtor que utiliza esse sistema precisa comprar também o bastão de leitura do código impresso nos brincos. Quando o animal perde essa identificação no pasto, é preciso repor”, detalha o profissional.
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Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food.