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AQUICULTURA

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Tecnologia nutricional auxilia aquicultores

Com o mercado em expansão novidades na indústria ajudam a driblar desafios e ampliar ganhos produtivos e financeiros
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Os aquicultores estão apostando em novas tecnologias nutricionais para superar os desafios sanitários e melhorar a produtividade e rentabilidade, o que deixa criadores brasileiros de peixe e camarão, no mercado cada vez mais aquecido, otimistas com o potencial de crescimento do setor.

A produção de rações para o segmento, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), cresceu 2,8% quando comparado ao mesmo período no ano anterior (2022), entre os meses de janeiro e setembro, atingindo 1,24 milhão de toneladas, com estimativa de encerrar este ano com avanço de 3%.

Já conforme informou a Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), a média dos últimos anos registrou uma tendência de aumento do consumo interno de pescados e o histórico crescente das exportações possibilitaram a alta da produção entre 4 e 5% por ano, mesmo com o impacto de algumas doenças.

O gerente de produtos Aqua da Guabi Nutrição e Saúde Animal, Gustavo Pizzato, relatou que o cenário do peixe é muito favorável atualmente, porque nos últimos meses houve declínio no preço de algumas matérias-primas, o qual diminuiu os investimentos com ração, porém o custo do peixe permanece no mesmo patamar de antes por falta de produto no mercado, em consequência de grandes desafios sanitários.

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Equipe Aqua da Guabi Nutrição e Saúde Animal (FOTO: REPRODUÇÃO)

“Por isso, a expectativa é que o preço do peixe se mantenha sem grandes oscilações durante todo o ano de 2024, contribuindo para um crescimento sólido desse mercado”, explicou o zootecnista Pizzato.

Ainda de acordo com o gerente de produtos, os principais problemas de saúde que vêm afetando os peixes são Lactococcus e ISKNV. Doenças as quais além da mortalidade, causam problemas subclínicos, uma condição em que o peixe não morre, porém fica debilitado e perde o potencial.

“Muitos produtores balizam a doença apenas pela mortalidade, mas não conseguem quantificar esse prejuízo silencioso na performance do animal quando sofrem um problema de saúde”, destacou Pizzato.

Os testes de campo realizados pela Guabi mostram que o peixe com um ganho semanal em torno de 8 e 10% de biomassa não consegue recuperar o crescimento, posteriormente não ultrapassando o índice de 3,5%.

“Os desafios estão aí o tempo todo, por isso temos que estar sempre atentos ao segmento e propor soluções para manter a atividade cada vez mais competitiva e avançando”, afirmou o zootecnista e concluiu, “ao estruturar um produto, tanto para peixe quanto para camarão, precisamos considerar alguns aditivos e vitaminas em níveis que vão oferecer suporte para que os animais mantenham o máximo desempenho mesmo nas fases de maior desafio”.

Fonte: A.I, adaptado pela equipe FeedFood.

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