O Sindicato Nacional da Industria de Alimentação Animal (Sindirações) divulgou hoje, 04 de dezembro, a prévia do balanço 2024 do setor de alimentação animal, acumulando, de janeiro a setembro, mais de 64 milhões de toneladas e revelou- se 1,6% superior ao mesmo periodo do ano passado.
Durante a apresentação, Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações destacou a potência do setor, mencionando que, apesar dos desafios enfrentados pela economia nacional e global, a demanda por ração animal se manteve em alta. “O aumento da produção está intimamente ligado ao crescimento sustentável da pecuária no país, que continua a se expandir, impulsionando a necessidade de insumos de qualidade”, afirmou.
Além dos números, o evento também incluiu discussões sobre as tendências e inovações que estão moldando o futuro da alimentação animal. “A genética e os aditivos disponíveis no mercado são algumas das ferramentas que reforçam o comprometido do setor com práticas que visam a redução de impactos ambientais e a melhoria da eficiência produtiva”, disse.
Com relação aos numeros setorizados, Zani comunicou que a demanda de rações para frangos de corte alcançou 27,5 milhões de toneladas. Montante praticamente estável (janeiro a setembro/24 vs. janeiro a setembro/23), enquanto a previsão é alcançar 37,1 milhões de toneladas e então avançar 1,8% ao longo de 2024. O mesmo raciocínio aplicado às demais espécies estabelece a seguinte relação: para as poedeiras 5,5 milhões de toneladas até e avanço de 6,2% até setembro; 7,35 milhões de toneladas com incremento de 6,5% no ano.
Para suínos resultado de 16 milhões de toneladas e crescimento 1,1% no 3º Trì 2024; e 21 milhões de toneladas e crescimento de 1% no ano.
Em relação aos bovinos de corte, 5,1 milhões de toneladas e 6,8% no 3º Tri 2024; e 7,0 milhões de toneladas e evolução anual de 7%. Para bovinos de leite, aproximadamente 5 milhões de toneladas e avanço de 1,1% no 3º Tri 2024; e 6,8 milhões de toneladas e avanço de 1,5% ao longo do ano.
Para aquicultura, pouco mais de 1,2 milhão de toneladas e 8,8% no 3º Tri 2024; e 1,76 milhão de toneladas e crescimento de 9% no ano.
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