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Relatório sobre economia de impacto é debatido entre o governo e organizações

Documento destaca exemplos de investimentos entre resultados financeiros e soluções ambientais e sociais
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O relatório “Desbloqueando a Economia de Impacto no Brasil”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), foi debatido por representantes do governo federal com organizações da sociedade civil, na quarta-feira (08). No evento foram dialogadas as ações implementadas ou planejadas na direção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo.

Realizado no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o debate faz parte das atividades relacionadas à Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), estabelecida pelo Decreto Presidencial nº 11.646, de 17 de agosto de 2023. A estratégia foi criada pela diretoria de Novas Economias da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Biondústria (SEV) do MDIC.

O relatório foi entregue por Marisol Argueta de Barillas, do Comitê Executivo do FEM, a Pedro Fernando Nery, diretor de Assuntos Econômicos e Sociais da Vice-Presidência da República, que representou o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin. O documento traça um panorama da economia de impacto no Brasil e no mundo, com exemplos concretos dos investimentos de impacto.

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Relatório sobre economia de impacto foi debatido por representantes (FOTO: REPRODUÇÃO)

“A diretriz da economia social [prevista no relatório] fala justamente da importância de se medir o progresso de uma forma que contemple esse tipo de mudança, ou seja, como é que a gente vai para além do PIB”, afirmou Nery, ao receber o documento, destacando a valorização de aspectos da economia além dos critérios usados para medir o Produto Interno Bruto (PIB).

O secretário Rodrigo Rollemberg, titular da SEV, relatou que ao mesmo tempo que o PIB do país cresce, as condições climáticas se agravam. “Nesse sentido, nós temos dois grandes desafios: combater a desigualdade social e, também, combater a emergência climática. Temos, então, de ampliar os investimentos, ampliar o número de negócios de impacto, de atrair as universidades, de levar a Enimpacto para todos os estados brasileiros”, explicou Rollemberg.

Para o diretor de Novas Economias da SEV, Lucas Ramalho, “é muito importante que a gente mude as regras do jogo, que a gente mude a forma como a gente produz bens e riquezas no mundo, a forma como essas riquezas são distribuídas e consumidas. É muito importante que o Estado entre no jogo, mas também é importante reconhecer que o Estado sozinho não vai resolver tudo”.

Fonte: MDIC, adaptado pela equipe FeedFood.

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