Pelo seu potencial – que deve movimentar em torno de US$ 5,74 trilhões até 2024 – e pela abrangência – envolve quase ¼ da população mundial -, o segmento halal continua promissor e atrativo às empresas brasileiras. Dentro da CDIAL Halal, por exemplo, 2022 continuou sendo dominado pelas empresas de proteína animal, mas o setor de químicos e bioquímicos tiveram um salto de 20% na quantidade de certificações neste ano em relação ao ano anterior.
Com a liderança na quantidade de certificados emitidos pela CDIAL Halal em 2022, as empresas de proteína animal fecham o ano representando 53% da quantidade total de empresas com a certificação. Além de se manter firme como exportador de carne de frango halal, setores como o da piscicultura começaram a enxergar o potencial desse mercado e também buscaram a certificação neste ano.
Ainda no período, um dos destaques do ano foram as certificações para químicos e bioquímicos, que passaram de 24% em 2021 para 40% dos clientes certificados pela CDIAL Halal em 2022. Neste setor, o destaque está nas empresas de gelatinas e cosméticos, que também foram expressivas nas certificações da CDIAL Halal.
Mesmo sendo um dos principais exportadores de produtos halal do mundo, cada vez mais empresas brasileiras buscam se adequar para comercializar com esses países.
“Temos destaque na exportação de proteína animal, e, por essa credibilidade e mercado conquistados junto a esses países, empresas brasileiras de pescado já começam a visualizar as oportunidades para seus produtos. Porém, as indústrias brasileiras de diversos setores têm enorme potencial para explorar esse mercado em ascensão, como fármacos, cosméticos, dentre outras, o que explica também o potencial que tem se mostrado crescente em relação às empresas de colágeno para cosméticos e gelatinas, por exemplo”, explica o diretor de operações da certificadora, Ahmad Mohamad Saifi.
O processo de certificação analisa toda a cadeia, como a matéria-prima, insumos, transporte e armazenamento, para garantir, dentre outras coisas, que não haja contaminação cruzada com produtos ilícitos, como a carne suína”.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe Feed&Food.
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