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Produção de rações cresce 1,4% no primeiro semestre

Em 2024, setor de alimentação animal atinge 42 milhões de toneladas, com destaque para bovinos de corte e aquicultura
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O relatório prévio do  Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), divulgado neste segunda-feira (30/09), aponta que o setor de alimentação animal registrou um crescimento de 1,4% no primeiro semestre de 2024, alcançando uma produção de aproximadamente 42 milhões de toneladas de rações e concentrados. No primeiro trimestre, o avanço foi de 1,7% em comparação ao mesmo período de 2023, seguido por um crescimento de 1,1% no segundo trimestre. A expectativa para o ano é de uma produção total de 86 milhões de toneladas, com um crescimento de 2,3%.

As rações para frangos de corte somaram 18,3 milhões de toneladas no período, apresentando estabilidade em relação ao primeiro semestre de 2023. Já as rações para poedeiras tiveram um aumento significativo de 6,7%, totalizando 6,97 milhões de toneladas. O setor de bovinos de corte também se destacou, com uma evolução anual projetada de 4,3%, e a produção de rações para aquacultura deve crescer 4,6% até o fim do ano.

A alimentação para suínos e bovinos de leite também registrou variações positivas, com aumentos de 1% e 1,8%, respectivamente. O setor de rações para pets (cães e gatos) apresentou um avanço de 4% no semestre, confirmando o crescimento contínuo do mercado de alimentação animal em diversos segmentos.

Produção de rações e sal mineral em milhões de toneladas (Fonte: Sindirações)

Os custos de produção foram beneficiados pela queda de 20% no preço da alimentação para frangos de corte e suínos, impulsionada pela redução de mais de 15% no preço do milho. Apesar da valorização do dólar, que impacta os insumos importados, o setor se mantém otimista com a previsão de incremento na produção ao longo do segundo semestre.

Fonte: Sindirações, adaptado pela equipe FeedFood.

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