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Primeiro trimestre registra volume histórico no abate de bovinos

Mato Grosso registrou um aumento de 30,88% em relação ao mesmo período de 2023
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No primeiro trimestre deste ano, Mato Grosso alcançou um marco histórico ao registrar um volume recorde de abate de bovinos. A conquista representa a força e a eficiência da cadeia produtiva de carne no estado.

Na comparação com o mesmo período de 2023, houve aumento de 30,88% ao registrar 1,76 milhão de abates cabeças de gado, volume que representou o recorde histórico do Mato Grosso.

Os dados apresentados foram coletados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e pelo relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

Em janeiro, o estado registrou o maior número de abates deste ano com 615,14 mil bovinos, um crescimento observado em 29,71% na comparação com o mesmo mês de 2023, com 474,24 mil bovinos.

Já em março, os indicadores mostram a região Oeste do Estado com o maior número de abates, calculado em 116.527, em seguida, no segundo lugar vem a região Centro-Sul com 92.398 e terceiro a região Norte com 92.206 abates.

Foto: reprodução
No relatório, a retenção de vacas apontam que as fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento (Foto: reprodução)

Segundo o Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), alguns dos fatores que contribuíram para os números positivos no estado foram as chuvas dos últimos meses, que levaram ao crescimento dos pastos, fazendo que a nutrição e a saúde do rebanho melhorassem.

O IMAC ainda destaca que no relatório a retenção de vacas, as quais atualmente estão sendo abatidas, apontam que as fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento.

De acordo com o médico analista Técnico do IMAC, Valdecir Júnior, outro fator que contribuiu para abate das fêmeas ser maior em relação aos machos, se deve a queda nos preços dos bezerros.

“Segundo o relatório, as são fêmeas de descarte que estão sendo engordadas e abatidas devido até o preço da reposição dos bezerros estarem abaixo.  Com isso, não é interessante para o produtor apostar em vender a cria. Então, ele acaba fazendo esses descartes e tem abates dessas fêmeas mais velha”, explicou Valdecir.

Fonte: IMAC, adaptado pela equipe FeedFood.

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