Gabriela Couto e Wellington Torres, da redação
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O 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) ocorreu na última semana, em Chapecó (SC). Com programação de terça-feira (16) a quinta-feira (18), o evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), junto da 13ª Brasil Sul Pig Fair e outras ações, recebeu mais de 2.300 congressistas e participantes.
Para o Presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, a edição de 2022 do SBSS foi de extrema importância, pois marcou a retomada dos eventos presenciais realizados pela associação com foco em suinocultura. “Estávamos desde 2019 sem nos reunirmos presencialmente, fizemos um evento virtual em 2020, o Pig Meeting e em 2021 um evento on-line maior, o Brasil Sul de Suinocultura, mas só voltamos a nos encontrar com nossos parceiros, fornecedores e o público, agora, no SBSS de 2022”, explica.
O encontro foi realizado de forma híbrida, com transmissão on-line em tempo real no site do Nucleovet, que alcançou 28.365 visualizações, e foi acessado em mais de 40 países, entre eles Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Portugal, Argentina, Colômbia e México.
“O evento foi um sucesso e ficamos muito satisfeitos com o resultado. Nos dedicamos bastante, fizemos nosso melhor e valeu a pena. Não conseguimos controlar tudo, mas fizemos o que estava em nosso alcance para garantir um evento de sucesso e bom para todos os que participaram, seja como visitante ou empresa parceira”, celebra Lucas.
A edição de 2022 aconteceu em um espaço diferente do habitual, no Parque de Exposições Tancredo Neves, um local mais amplo e confortável. “Esse novo espaço não tem diferença de andares, então conseguimos deixar as pessoas mais próximas umas das outras, mesmo sendo em um local maior”, conta o presidente do Nucleovet, ao ponderar que “tudo tem prós e contras, e dessa vez, os prós superaram”.
A programação contou com profissionais renomados, que debateram sobre gestão de pessoas, biosseguridade, gestão de informação, sanidade, nutrição e reprodução na suinocultura. Um dos responsáveis pela curadoria das palestras e dos profissionais palestrantes, foi o presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, que usou as sugestões dadas por participantes de outras edições e empresas parceiras para selecionar os melhores temas e os que mais encaixavam com a situação.
“A Comissão Científica, que é liderada pelo Paulo Bennemann, conta com mais de 40 pessoas, que estão no dia a dia da suinocultura, que vivem a prática. Então, o sucesso da programação científica do SBSS é mérito total deles”, destaca.
A retomada do SBSS ao modo presencial teve como grande diferencial, segundo Lucas Piroca, o fato de que “ela aconteceu no agora”. “No agora conseguimos colocar em prática e agir para o futuro”, finaliza.