A 6ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, realizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), premiou este ano na nova categoria, “Ciência e Pesquisa”, a engenheira agrônoma e pesquisadora da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Patrícia Monqueiro, no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em São Paulo.
“Não existiria agricultura 5.0 se não houvesse a ciência e a pesquisa junto com o produtor. Espero que esse prêmio incentive novas pesquisadoras e que a visibilidade e o papel da mulher se torne cada vez mais forte dentro da pesquisa em agropecuária”, destacou a vencedora.
Escolhida através do voto popular entre quatro finalistas para a categoria criada este ano, Patrícia defende a capacitação técnica das mulheres como diferencial de representatividade. “A mulher pode trabalhar com botina ou com uma pipeta, porque temos uma área diversa dentro da agropecuária. Por isso, vemos cada vez mais mulheres se interessando pelo setor”, afirmou a pesquisadora.
Patrícia é professora titular no Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde se dedica ao estudo da biologia e germinação de plantas daninhas, também trabalha com o desenvolvimento de soluções nos segmentos de herbicidas, impactos ambientais e de manejo na cultura da cana-de-açúcar.
“Temos milhões de produtores que não tem um engenheiro agrônomo, não tem acesso à informação, que, por sinal, existe, mas que ainda precisa chegar no campo. Para isso acontecer, precisamos fortalecer projetos de extensão, as universidades, pesquisas e o transporte dessa pesquisa até o produtor rural”, explicou a professora concluindo.
Fonte: Globo Rural, adaptado pela equipe FeedFood.
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