Wellington Torres, da redação
wellington@ciasullieditores.com.br
Por um mundo melhor, sustentável e adequado à vida. Tratar o meio ambiente com respeito e atuar de forma inteligente e evoluída, são questões que impulsionam a Seta. É assim que a empresa garante uma produção eficiente, limpa e responsável.
Localizada no sul do Brasil, especificamente na cidade de Estância Velha (RS), a empresa é reconhecida por ser a primeira indústria de extração de taninos de Acácia-Negra das Américas. Nos seus mais de seus 80 anos de mercado, atua com soluções naturais à base de taninos para diferentes segmentos e cavacos de madeira para produção de celulose e energia
Isso só ocorre, como conta a Zootecnista e Vendedora Técnica da empresa, Vitória Mendonça da Silva, pela boa relação com o meio ambiente e a sociedade: “As florestas desempenham um papel fundamental na promoção da sustentabilidade ambiental. Elas são ecossistemas ricos em biodiversidade, essenciais para a saúde do planeta e para o bem-estar humano”, destaca.
A responsabilidade social, destacada pela zootecnista, é vista na prática pela forma que a Seta desenvolve o cultivo da Acácia-Negra no mercado. A principal matéria-prima da empresa possui característica multifuncional, uma vez que apresenta ação recuperadora dos solos de baixa fertilidade através da fixação de nitrogênio. Essa ação permite o plantio consorciado de culturas agrícolas e a criação de gado, resultado do modelo de negócio que visa a parcerias com milhares de famílias da região sul do Brasil, gerando empregos e renda para pequenos e médios produtores.
“Hoje, o nosso modelo de negócio com florestas é cem por cento com parcerias e arrendamentos, o que desempenha uma importância social muito grande. Há produtores parceiros que estão conosco há mais de três gerações – um tipo de negócio que passa de pai para filho”, explica a zootecnista.
A iniciativa, como complementa a Doutora em Zootecnia e analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Seta, Danielle Dias Brutti, segue alguns padrões, como a doação de sementes e mudas – iniciativa que antevê a padronização das árvores – e o suporte da equipe técnica florestal da empresa.
“Em todo o ciclo produtivo, que leva em torno de sete anos – da muda à colheita– nossos profissionais prestam suporte aos produtores”, ressalta Brutti. Tal suporte é realizado por duas frentes, a do setor de matéria-prima, responsável pelo fomento, e o setor florestal pelo acompanhamento, aportado por profissionais da área da engenharia florestal e que visitam as propriedades durante o ciclo da árvore.
Para a Doutora, só é possível promover a sustentabilidade das florestas ao adotar práticas de manejo florestal sustentável, como combater o desmatamento ilegal, promover a restauração de áreas
florestais degradadas e envolver as comunidades locais na gestão dos recursos florestais. Inclusive, uma das formas de verificar a legalidade é através de certificações florestais, sendo o FSC (Forest Stewardship Council) um dos mais reconhecidos mundialmente.
“Desde 2004 a Seta detém o selo FSC, (FSC-C004306), certificando que as nossas plantações de Acácia- Negra (Acacia mearnsii), estão de acordo com os aspectos sociais, econômicos e ambientais. O certificado reforça nosso compromisso com as atividades florestais através das nossas ações”, reitera a profissional, ao afirmar que, “com muito orgulho podemos afirmar que as florestas da Seta são manejadas e monitoradas com foco na proteção ambiental, na segurança dos colaboradores e das comunidades onde estão inseridas”.
Participação no agronegócio de forma consciente e sustentável
Cada vez mais debatida dentro do agronegócio global, a sustentabilidade se mostra a moeda de troca mais valiosa dentro do setor. Pensando nisso, a Seta busca garantir em seus produtos certificações e selos que são reconhecidos mundialmente.
“A Seta acredita no poder da versatilidade da natureza para inovar, entregando aos seus clientes produtos oriundos de fontes naturais e renováveis. Como por exemplo o NutreSet, registrado no MAPA como o primeiro aditivo zootécnico de tanino de Acácia Negra e certificado APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle)”, pontua a Zootecnista e Vendedora Técnica da empresa, Vitória Mendonça da Silva.
Como reforça a profissional, os polifenóis naturais presentes no NutreSet podemmitigar a emissão de gases nocivos ao meio ambiente, como o metano entérico em ruminantes. Isso ocorre, pois, a partir de um mecanismo de ação que é capaz de modular a microbiota ruminal, ele inibe a ação de bactérias metanogênicas e possibilita maior eficiência,
“A produção deste gás gera gasto energético, o que poderia ser direcionado para a produção de carne, leite, lã e derivados”, contextualiza a Doutora em Zootecnia e analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Seta, Danielle Dias Brutti.
A utilização de produtos naturais, como também frisam as profissionais, pode contribuir para a preservação do meio ambiente e reduzir as emissões de gases nocivos, baseado em uma gestão sustentável, com aproveitamento destes gases para uma produção de energia renovável. “Desta maneira, teremos uma estratégia mais assertiva para o futuro da produção de alimentos, com melhorias para seres vivos e, também, a manutenção dos ecossistemas”, finaliza Brutti.
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