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O impacto do ESG no crescimento sustentável das empresas agro

Emanuel Pessoa, especialista em direito Societário, explica como a adoção de práticas no setor pode influenciar o valor de mercado e a atração de investidores
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Patrícia Bragante | patricia@dc7comunica.com.br

No cenário atual, o conceito de ESG (Environmental, Social, and Governance) tem surgido como um fator crucial para o sucesso e a sustentabilidade das empresas em diversos setores, incluindo o agronegócio. A integração dessas práticas pode transformar o setor agro, oferecendo vantagens financeiras e contribuindo para um crescimento sustentável. 

Com isso, uma assessoria jurídica especializada, que realmente entenda do regramento normativo e que seja capaz de alinhar incentivos com resultados, é o melhor investimento para maximizar os retornos do ponto de vista legal e regulamentar, conforme relata Emanuel Pessoa.

De acordo com o advogado especializado em Direito Societário, Governança Corporativa, Contratos, Direito Internacional e Disputas Estratégicas, do ponto de vista legal, as normas pertinentes ao meio ambiente, às relações laborais e de prestação de serviços, e as regras de direito societário são as mais importantes a serem observadas neste cenário.

Emanuel Pessoa é advogado especializado em Direito Societário, Governança Corporativa, Contratos, Direito Internacional e Disputas Estratégicas (Foto: divulgação)

“O mercado consumidor está cada vez mais exigente em relação à qualidade do que consome e à proteção do meio ambiente. Uma empresa que adota práticas ESG acaba se tornando cativa desse tipo de consumidor, que se torna seu melhor propagandista”, avalia Emanuel.

Segundo o mestre em Direito pela Harvard Law School, doutor em Direito Econômico pela USP, certificado em Negócios por Stanford, bacharel e mestre em Direito pela UFC, além de professor da CHINA, onde treina a próxima geração de diplomatas chineses, o agronegócio brasileiro está bem posicionado para se tornar uma referência em ESG, dada a profissionalização que vem experimentando, o volume de receitas que gera e a demanda crescente na Ásia por nossos alimentos.

“As empresas do agro que adotam o ESG têm um custo de capital reduzido, tanto por se tornar mais atraente quanto pela existência de linhas especiais de crédito, o que se traduz em mais investimentos, que levam à sua expansão e, assim, a uma maior valorização”, explica Emanuel.

O especialista ainda prevê que o investimento nas práticas continuará a crescer, com um aumento nas exigências regulatórias, especialmente à medida que mercados internacionais, como o europeu, adotem medidas mais restritivas.

O investimento em ESG pode melhorar o acesso das empresas agro a financiamentos e incentivos governamentais: “A emissão de Green Bonds e a criação de linhas específicas de crédito para práticas sustentáveis são exemplos de como o ESG está se tornando uma parte importante do financiamento”, comenta o especialista.

Contudo, Emanuel ainda alerta as dificuldades para obter incentivos governamentais e participar de licitações no futuro. Com a crescente importância do ESG, as empresas agro que adotarem essas práticas estarão melhor posicionadas para crescer de maneira sustentável e atrair investidores, garantindo sua relevância e sucesso a longo prazo no mercado global.

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