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“Nós somos regra”: mulheres na liderança não precisam ser exceção

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FOTO: REPRODUÇÃO

Gabriela Salazar, de casa

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Ao tentarmos apontar características da gestão feminina é recorrente que a sensibilidade seja ressaltada. A compreensão das demandas da equipe é fundamental para uma boa liderança e essa se aplica nas mais diversas categorias. Mara Machado, Chefe de gabinete da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está na gestão pública há mais de uma década e defende a similaridade de postura seja no âmbito público ou privado.

Formada em Pedagogia, a profissional não imaginava que chegaria a um cargo de tamanha responsabilidade como o que ocupa hoje. Mas, por meio de sua determinação diária, desde seu primeiro cargo no Poder Público, ainda na Prefeitura de Uberaba (MG), ela pôde traçar sua jornada na Gestão Pública.

Mara atua junto ao Secretário-Executivo, Marcos Monte, e o acompanha desde antes de seus mandatos frente à Comissão de Agricultura e a Frente Parlamentar do Agronegócio. Mas, foi por meio destes caminhos trilhados pelo Executivo, que a profissional pôde se conectar com o agronegócio.

Hoje, ela ressalta em sua fala a paixão pelo setor e sua profunda admiração pelo trabalho e comprometimento de todos os envolvidos nesta cadeia produtiva. “O agro é o nosso propulsor. Com a pandemia, o setor mostrou ainda mais a sua força, mantendo o abastecimento de alimentos com o trabalho contínuo”, pondera.

O orgulho também é compartilhado com a gestão da Ministra Tereza Cristina, a qual Mara relata ser admirada por sua garra de demonstrar sempre a força do agronegócio brasileiro. Na visão da profissional, a atuação de Tereza Cristina é vista, até mesmo, como um incentivo para outras mulheres. “Nós recebemos muitos currículos de mulheres buscando oportunidades e temos visto currículos excelentes”, pontua.

Para Mara, o mais importante deste contexto é reconhecer o fortalecimento das mulheres no mundo dos negócios e, neste mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, poder comemorar as conquistas, sem necessariamente precisar tratar casos de sucesso como exceção. “Nós somos regra”, comemora a chefe de gabinete.