João Paulo Monteiro, da redação
A relação entre público e privado parece estar cada vez mais harmoniosa na piscicultura brasileira. A presença do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, durante o lançamento do Anuário 2023 da PeixeBR, em São Paulo (SP), dá o tom desta relação.
Deputado federal por Pernambuco, o político colocou o ministério “de portas abertas para o setor” e destacou a visão do presidente Lula sobre a aquicultura brasileira. “No passado, ele já deu status de ministério à pasta; e ele bancou politicamente novamente esse status”, afirmou.
O ministro reconhece a aptidão brasileira para a produção aquícola e é um entusiasta do setor. “Temos muito a fazer. O País conta com quase 8 mil quilômetros de costas e as maiores reservas de água doce, e tem no combate à fome e na segurança alimentar sua prioridade”, pontuou o político.
Segundo de Paula, o MPA tem dois objetivos prioritários. “O primeiro deles é voltar a fornecer pescado brasileiro para o mercado europeu”, elencou. A saída deste destino, em 2018, resultou em “grandes prejuízos”, analisou e deixou claro: “Temos que trabalhar de forma disciplinada e competente”.
Outra prioridade do atual governo é em relação à isonomia tributária com a produção de aves e suínos. “Queremos que o nosso pescado seja cada vez mais consumido; para isso, temos que nos preocupar com os custos de produção. Isso é determinante para o sucesso desta missão”, afirmou.
Ainda de acordo com de Paula, o governo estuda formas de disseminar culturalmente os produtos da piscicultura. “Precisamos colocar no cardápio das futuras gerações o hábito de comer tilápia. Esse avanço cultural é também importante”, reforçou.
A edição de março da Revista Feed&Food apresenta uma geral dos dados do Anuário da PeixeBR. Confira.