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Ministra defende papel de mulheres e jovens no agro

Ministra defende papel de mulheres e jovens no agro Manutenção das partes é fundamental para o desenvolvimento do setor
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Manutenção das partes é fundamental para o desenvolvimento do setor

Com foco em manter jovens e mulheres inclusos no campo, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, participou da abertura do Seminário Alimento e Sociedade. Evento ocorreu na última quarta-feira (27), na sede da representação brasileira do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA Brasil).

De acordo com a ministra, a manutenção das mulheres e dos jovens no campo é fundamental para o desenvolvimento da atividade agropecuária do País. “Nós precisamos incluir as mulheres do campo. Elas são importantíssimas tanto quanto os jovens. Quando a mulher fica no campo, o filho fica também. Achar uma atividade atrativa para as pequenas produtoras rurais é muito importante”, afirmou a ministra.

Para manter a mão de obra das partes, Tereza Cristina destacou que é preciso modernizar o setor com a ampliação do acesso à internet e a introdução de novas tecnologias na atividade agrícola. Com isso, a mesma citou que o Ministério tem empreendido na criação de um grupo de trabalho em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia.

“Precisamos rejuvenescer o setor. A conectividade é um assunto muito urgente para o Brasil. Precisamos levar a tecnologia para os mais de 5 milhões de produtores rurais do país. Estamos falando de um terceiro salto, mas há quem ainda não fez nem o primeiro ainda. Nós precisamos colocar essas pessoas no setor produtivo”, comentou.

A ministra também afirmou que a gestão do Ministério está se dedicando a três eixos: regularização fundiária, a chamada agricultura 4.0 ou digital e a ampliação da assistência técnica de qualidade aos pequenos agricultores.

“Temos que pensar para frente e como o nosso país pode contribuir para o mundo. Temos cerca de 800 milhões de pessoas que ainda passam fome no mundo e precisamos achar o caminho de diversificar e democratizar os programas que o Brasil faz tão bem, como o programa ABC [agricultura de baixo carbono]”, afirmou.

Participaram da abertura do evento representantes do MCTIC, CNPQ, Sebrae, da FAO, das universidades federais de Viçosa e Lavras, que incentivaram a agricultura tropical sustentável no Brasil nos últimos 50 anos. O seminário contou ainda com a presença de pesquisadores da Embrapa e de representantes de empresas tradicionais do agronegócio.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.