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Ministra da Agricultura se pronuncia sobre Amazônia

Ministra da Agricultura se pronuncia sobre Amazônia Tereza Cristina abordou Amazônia, agronegócio e relação com outros países
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Tereza Cristina abordou Amazônia, agronegócio e relação com outros países

Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, se pronuncia sobre as queimadas na Amazônia e o cenário do agronegócio. De acordo com ela, não há razões para barreiras comerciais ao agronegócio por causa das queimadas.

Na última sexta-feira (23), a ministra ressaltou que, todos os anos, há queimadas na região amazônica no período da seca, assim como em outras regiões do mundo, como Europa e Estados Unidos. “Estamos vivendo uma seca grande que todo ano a Região Norte do país tem uma definição clara dessa estiagem, fica, às vezes, seis meses sem chuva. Este ano, está mais seco e as queimadas estão maiores”.

Perante a relação com os outros países, Tereza espera que haja uma maior análise dos acontecimentos.  “Acho que eles precisam saber primeiro do Brasil o que está acontecendo antes de tomar qualquer tipo de medida. Teve incêndio no mundo todo na época seca também da Europa, e o Brasil não foi lá questionar e nem pedir para não receber nada. O que a gente precisa é baixar essa temperatura. A Amazônia é importante e o Brasil sabe disso, o Brasil cuida da Amazônia”, afirmou, após firmar convênio com o Banco do Nordeste (BNB) para subsidiar políticas públicas e privadas de inovação voltadas para o desenvolvimento sustentável da agropecuária na Caatinga.

“Nós não podemos dizer que por, neste momento, termos um incêndio acontecendo, ou uma queimada acontecendo na Amazônia que o agronegócio brasileiro é o grande destruidor e, portanto, vamos fazer barreiras comerciais contra esse agronegócio”, acrescentou.

Ela também destacou que a preservação ambiental é uma preocupação do País e dos produtores rurais e que hoje existe uma preocupação do mundo com o meio ambiente e o Brasil não está fora. “Os produtores rurais também têm essa preocupação, porque eles são os maiores prejudicados, principalmente aqueles que usam tecnologia. Acho que está na hora de a gente fazer o papel de bombeiro aqui e não colocar mais notícias alarmantes do que querem imputar ao nosso país e aos produtores brasileiros”, destacou.

Ainda de acordo com ela, é preciso diferenciar queimadas de incêndios criminosos e punir os culpados. “Existem queimadas que são ilegais, feitas por grileiros, não podemos misturar todo mundo” relata. “Vamos para a ação. Vamos ver quem está queimando, vamos punir quem precisa ser punido, quem está fazendo errado”, complementa a ministra. 

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.