A Agrifatto informou em nota que o mercado físico do boi gordo registrou poucos negócios na última quinta-feira (04), e a escala de abate nos frigoríficos caiu para nove dias úteis, na média nacional.
De acordo com a consultoria, a redução das vendas de carne bovina fez com que os frigoríficos reduzissem os valores pagos, os quais podem pressionar as cotações da arroba ao decorrer do mês de janeiro. No mercado de carne com osso, as vendas nos balcões do varejo e as distribuições do atacado de carne demonstram desempenho entre fracas e razoáveis.
No estado do Mato Grosso, o recuo registrado foi de 0,5%, com o boi avaliado a 214 reais por arroba. Na B3, houve variações negativas para todos os contratos, com o vencimento para janeiro caindo 1,21%, a R$244,70 por arroba.
Segundo as estimativas dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em relação à oferta, ela deverá aumentar a partir do mês de março, pressionando as cotações da arroba do boi gordo. O volume de animais para abate neste primeiro semestre de 2024 poderá ser reforçado por vacas que não foram empenhadas anteriormente, no ano passado.
Ainda segundo o Cepea, este ano corrente deverá ter um mercado doméstico aquecido, com a inflação controlada e o Produto Interno Bruto (PIB) em leve expansão.
Os pesquisadores afirmaram em nota que, “tais condições macroeconômicas podem resultar em um aumento modesto da demanda pela carne bovina”. Apesar de pequeno, o possível avanço é positivo, principalmente diante do encolhimento do consumo interno em anos anteriores.
Fonte: Globo Rural, adaptado pela equipe FeedFood.
PIB do agro tem avanço acumulado de 0,5% em 2023