Camila Santos, de Natal (RN) I [email protected]
Felipe Machado, da Redação I [email protected]
Em entrevista exclusiva durante a 20ª edição da Fenacam, em Natal (RN), o engenheiro de pesca da primeira turma do Brasil, presidente do evento e da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, destacou a trajetória do evento e os desafios e avanços da aquicultura nacional.
Itamar relembrou o crescimento do evento, que começou com uma área de 4.000 m² e hoje ocupa 8.000 m² totalmente preenchidos, com estandes de até 54 m² completamente reservados. “O sucesso é medido pelo interesse de quem investe aqui. Os espaços estão lotados, e isso mostra a confiança do mercado”, destacou. Ele também apontou que grande parte dos investidores vem de fora do Rio Grande do Norte e do Ceará, regiões tradicionalmente ligadas à produção de camarões, o que reforça o reconhecimento nacional e internacional do potencial do Brasil no setor.
O presidente da ABCC enfatizou a importância da aquicultura para o país, não apenas para o camarão, mas também para outras espécies. “Apesar de o Brasil ter reduzido as exportações nos últimos anos, temos grande potencial de retomada, mas precisamos explorar o mercado internacional, pois nossa capacidade de produção é enorme e dependemos desse mercado para crescer. O mundo está de olho no que podemos oferecer”, afirmou.
Com a confiança renovada pelos resultados desta edição, Itamar revelou que os planos para 2025 já estão em andamento. “A Fenacam não é apenas um evento, é uma vitrine e uma alavanca para mostrar a força da aquicultura brasileira. Vamos continuar evoluindo, melhorando e levando o nome do Brasil ao mundo”, concluiu, demonstrando otimismo com o futuro do setor.
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