Valeria Campos, de Valinhos (SP)
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Com um público seleto, o Simpósio de Enfermidades Bacteriana e Virais das Aves foi realizado pela Facta no último dia 5, em Valinhos (SP). Dividido em dois blocos, o encontro proporcionou um dia inteiro de conhecimento técnico e troca de experiências sobre a temática.
Apoiadora do evento, a Inata Biológicos somou a programação trazendo para o centro dos debates um panorama sobre a presença do Aviadenovírus, Reovírus e Astrovírus na avicultura brasileira e os impactos desses agentes na atividade, especialmente em frango de corte.
“Esses agentes não são novidades e, sim, uma realidade nos plantéis”, inicia Vinicius Borges de Faria, assistente Técnico Comercial de Aves da companhia. Segundo ele, os vírus têm potencial de causar problemas de imunossupressão nas aves, sem contar que está diretamente ligado aos prejuízos econômicos da cadeia avícola.
“Quando falamos sobre Aviadenovírus e Astrovírus, observamos problemas de desuniformidade e mortalidades iniciais nas aves. E nos quadros de Reovírus, o maior impacto econômico é devido às condenações no abatedouro”, explica. Além disso, continua, o Aviadenovírus é responsável pela condenação de moela.
Visto a grande preocupação da atividade em relação à Influenza Aviária, Vinicius destaca também a importância de os produtores não esquecerem do dever de casa e das outras doenças: “Esses agentes também merecem bastante atenção dos produtores”.
Doenças de transmissão vertical, esses vírus infectam a matriz e depois são transmitidos para a progênie. E é neste momento, revela o assistente Técnico Comercial de Aves, que são observados os casos clínicos mais evidentes: “Nessa hora, o produtor sente no bolso as consequências das enfermidades”.
Contribuindo para contornar esse desafio, a Inata, há 12 anos, vem entregando ao mercado soluções de ponta e de alto nível por meio de seus investimentos em desenvolvimento e fabricação de produtos veterinários para a saúde animal. De acordo com Vinicius, a empresa acumula expertise na temática agentes virais e possui uma estrutura robusta para dar suporte às pesquisas e análises.
“Nossas vacinas autógenas possuem excelência nas prevenções e nos resultados técnicos. Então, é bastante interessante esse trabalho que estamos fazendo no campo, com uma visão holística sobre os desafios. Além da vacinação, realizamos o acompanhamento, a monitoria e a identificação desses problemas”, conclui.
Para Humberto Bussada, gerente da Unidade de Aves da empresa, foi muito importante participar do evento – momento em que todos tiveram a oportunidade de se aprofundar em temas de grande relevância para a avicultura: “As discussões foram de altíssimo nível e todos puderam trocar ótimas experiências. Parabéns a todos os envolvidos na organização do evento”.
