A Medida Provisória que criou o programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (30), a fim de ampliar as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e estimular a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística, expandindo o antigo Rota 2030.
O novo programa elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), visa promover a expansão de investimentos em eficiência energética, incluir limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e cobrar menos imposto de quem polui menos, criando o IPI Verde.
De acordo com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, o Mover vai ajudar o Brasil a cumprir os compromissos com a descarbonização do planeta e com o enfrentamento das mudanças climáticas.
“Ele está alinhado ao nosso projeto de neoindustrialização, inovador, sustentável e exportador, e a outras medidas importantes do governo na direção de uma economia mais verde”, relatou Alckmin.
Ainda segundo o vice-presidente e ministro, o programa segue as diretrizes estabelecidas pelo presidente Lula, de compromisso com o desenvolvimento sustentável.
O programa alcançará no final mais de 19 bilhões em créditos concedidos, sendo de 3,5 bilhões de reais em 2024, R$3,8 bilhões em 2025, R$3,9 bilhões em 2026, R$4 bilhões em 2027 e R$4,1 bilhões em 2028, o incentivo fiscal para as empresas investirem em descarbonização e se enquadrarem nos requisitos obrigatórios do programa, Os valores deverão ser convertidos em créditos financeiros.
O incentivo médio anual no Rota 2030, extinto, foi de 1,7 bilhão de reais até o ano de 2022.
Fonte: MDIC, adaptado pela equipe FeedFood.
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