Publicidade
MERCADO

Conteúdo

Geração de informações para a agropecuária é tema debatido pela CNA

Entidade participou de uma reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital
Por feedfood
feedfood@feedfood.com.br
FOTO: REPRODUÇÃO

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou de uma reunião com a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (CBAPD), para discutir a geração de informações para a agropecuária e os desafios na captação de dados do setor, na última quarta-feira (08).

De acordo com a assessora técnica da CNA, Danyella Bonfim, durante o encontro também foram abordadas as relações entre o seguro paramétrico e a revolução digital agrícola e a segurança no trabalho em coleta de solo no âmbito da agricultura de precisão.

A analista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Candice Santos, apresentou no encontro como a entidade recebe as informações e gera dados, entre diversas unidades distribuídas pelo País, que acompanham 16 culturas: inverno, verão e a segunda safra.

Candice também explicou como é feito o mapeamento das áreas cultivadas que auxiliam as estimativas, dando foco na atividade exercida em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desde a safra 2020/21, para acompanhamento das áreas de soja do Brasil, que envolve o trabalho estatístico e a confirmação dos dados à campo.

FOTO: REPRODUÇÃO
CNA participa de reunião com a CBAPD para discutir a geração de informações para a agropecuária (FOTO: REPRODUÇÃO)

O representante da Picsel, Daniel Miquelluti, expôs durante a reunião as definições e diferenças entre o seguro tradicional e o paramétrico e os desafios no País, que envolvem a precisão dos parâmetros, qualidade dos dados, complexidade na implementação e custos iniciais.

Já Antônio Luis Santi do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop) apresentou os resultados de um trabalho de mestrado onde o tema segurança do trabalho em coleta de solo na Agricultura de Precisão foi abordado.

A partir do trabalho acadêmico, Antônio relatou que foi constatado a faixa etária predominante dos colaboradores que realizam a coleta de solo, sendo entre 25 a 29 anos de idade, e a maioria possui curso técnico como formação escolar. Destacando também que as equipes têm utilizado equipamentos de proteção individual (EPIs), mas não há padronização entre as empresas, assim 31,15% das 38 participantes responderam que nunca ocorreu acidente de trabalho durante coleta de solo.

A Comissão está ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e é composta por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de entidades do setor produtivo e de áreas ligadas à tecnologia, pesquisa agropecuária, assistência técnica, informática, insumos, entre outros.

Fonte: CNA, adaptado pela equipe FeedFood.

LEIA TAMBÉM:

PIB do agro tem avanço acumulado de 0,5% em 2023

Ações brasileiras são destaque nas Conferências da FAO

Uso de tanino reduz emissão de GEE em 17% na pecuária