SUINOCULTURA

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Fibras para o desenvolvimento de leitões

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Foto: reprodução
Cada vez mais a nutrição animal deverá acompanhar o desenvolvimento genético

Mirando no melhor aproveitamento zootécnico na fase inicial da vida produtiva na suinocultura, cada vez mais pesquisas relacionadas ao uso de fibras funcionais se consolidam provando sua eficácia na performance zootécnica neste período do ciclo produtivo.

“No campo esta máxima também é verdadeira. Diversos trabalhos confirmam sua efetividade na produção das leitegadas. Isso porque a fase requer atenção dada a importância do sistema imunológico para a fases subsequentes”, destaca o Diretor Geral da Biosen®, empresa austro-brasileira de soluções nutricionais, Fernando Toledano.

Ele aponta que este movimento pela procura deste tipo de solução visando a integridade e saúde intestinal pela granjas suinícolas ocorre no Brasil há pelo menos cinco anos e atualmente passa a ser uma ferramenta nutricional que vem conquistando e se consolidando no mercado.”As fibras funcionais são ingredientes vegetais, geralmente a base de madeira fresca, especialmente selecionadas que passam por um processo de moagem ultrafina direcionadas exclusivamente para a nutrição animal”, salienta.

Atualmente, lembra Fernando Toledano, empresas de genética vem destacando os benefícios das fibras funcionais, isso porque, pela baixa inclusão do produto direcionada para fêmeas suínas em fase reprodutiva permite a estabilização prolongada do nível glicêmico, tendo como principais benefícios: estabilidade reprodutiva e aumento da produção de colostro/leite. Consequentemente, leitões mais pesados e saudáveis. “Estudos realizados no Danish Pig Research Centre (SEGES) demonstram que com o uso de fibras funcionais de alta qualidade, tal como soluções contidas em nosso portfólio, favorecem e prolongam o status energético elevado durante o parto e aumentam a quantidade e qualidade do colostro produzido auxiliando sobremaneira na imunidade e o aumento de peso nos primeiros dias de vida. Isto só é possível porque as fibras funcionais presentes em nosso portfólio são 100% insolúveis e parcialmente fermentáveis. Permitindo uma excelente atividade peristáltica e proporcionando uma otimização de ácidos graxos voláteis nas porções finais do intestino”, enaltece.

Portanto, para Fernando Toledano, da teoria à prática, as fibras funcionais deixaram de ser um “conceito” discutido em universidades e centros de pesquisas para ser uma ferramenta nutricional consolidada proporcionando resultados zootécnicos incontestáveis dentro das granjas no Brasil e no mundo.

Fonte: A.I., adaptado pela equipe feed&food.