Com nova dosagem em vigor, aplicador da Simcro é aliado na hora de vacinar
Natália Ponse, da redação
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A febre aftosa é uma doença causada por um vírus, altamente contagiosa, caracterizada pelo aparecimento de aftas e feridas nos tecidos epiteliais bovinos. Além das próprias feridas, o vírus pode ser encontrado no leite, na saliva e nas fezes dos animais e qualquer objeto que tenha entrado em contato com isso pode ser um vetor de transmissão de um rebanho para o outro. Até mesmo veículos podem carregar a doença em contato com um animal contaminado. O risco de contágio é extremo.
Por isso é vital frisar a importância a imunização dos animais, período bastante desafiador para os produtores de todo o Brasil. Para que a vacinação seja eficaz, é necessário que toda equipe envolvida com o manejo esteja atenta para não cometer erros que podem levar ao desperdício da vacina.
A partir de maio deste ano, a vacina contra a febre aftosa vai ter sua dose reduzida de 5 ml para 2 ml, na maioria dos Estados brasileiros. Na maior parte do País o rebanho todo será imunizado – com exceção do Acre, Espírito Santo e Paraná, em que a dose será aplicada apenas em animais jovens (de até 24 meses de idade). O Estado do Amapá, devido a suas condições peculiares, realiza a vacinação anualmente somente no segundo semestre.
“A diminuição no volume, além da retirada da saponina, podem sim ajudar a reduzir o número de reações vacinais. Mas é tão ou mais importante, verificar a seringa de aplicação da vacina, calibrando-a para a dose adequada e fazendo a limpeza e manutenção, que são pontos essenciais para reduzir tais reações”, conta Renato Rocha, gerente Regional para a América Latina da Simcro, líder mundial em fornecimento de dispositivos de aplicação de produtos e embalagens especializadas para a indústria veterinária.
O profissional reforça a importância da calibragem do aplicador, que muitas vezes não é feita previamente à vacinação e o operador pode estar fazendo uma dose inadequada. “Num caso hipotético, uma dose menor pode deixar de proteger o animal e num volume maior, pode-se aumentar a chance de o animal apresentar alguma reação vacinal. Portanto, é fundamental que o aplicador esteja calibrado na dose correta, além de prestar muita atenção na limpeza e esterilização das agulhas”, pontua Rocha.
A correta aplicação, de forma subcutânea e sem atingir o músculo, também é muito importante para evitar o surgimento de reações e consequentes abcessos – motivo pelo qual os EUA suspenderam a importação de carne bovina brasileira in natura, num passado recente. “Nós orientamos que o local mais certo para vacinar é a tábua do pescoço, por oferecer bom espaço para a formação da prega subcutânea e também poder ser considerada uma região de menor perda, caso a reação ocorra, por ser uma carne menos nobre”, aponta o gerente de distribuição da Simcro no Brasil, Diego Lima. “Por isso a Accurus é uma boa opção de aplicador: ele tem um sistema que permite a formação da prega subcutânea, garantindo assim, a aplicação subcutânea e sem tocar o músculo”, complementa Renato Rocha.
A família de aplicadores Accurus dá ao usuário a capacidade de executar injeções subcutâneas com uma só mão e em fluxo contínuo, garantindo a segurança do operador e mais agilidade na aplicação. Além disso, há redução do risco de quebra da agulha, já que o protetor existente acompanha a agulha durante todo o seu curso no momento da injeção. A solução ainda assegura a precisão da dose, ajudando a garantir a eficácia da vacina ou medicamento.
“Tempo é o único insumo que não compramos e, num rebanho de 500 animais manejados num único dia, por exemplo, é possível “ganhar” 1 hora ao final do trabalho apenas por usar uma seringa de fluxo contínuo como a Accurus, da Simcro. E, sempre com precisão e segurança”, complementa Diego Lima.
Confira a seringa em uso no vídeo abaixo: