A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) informou que as exportações de carne bovina, considerando produtos in natura e processados, totalizaram 2,29 milhões de toneladas em 2023, com leve alta de 1,15% em relação ao embarcado no ano anterior, somado em 2,26 milhões. Entretanto, na receita houve queda de 18,6% para 10,55 bilhões de dólares, afetada pelos preços da proteína e o impacto das vendas externas para a China.
De acordo com a Abiec, o preço médio ficou em US$4,61 por tonelada contra US$5,73 registrados em 2022 – até aquele momento o maior valor médio verificado para a carne bovina em um ano. O patamar de preço obtido no ano passado perde também para o de 2021, que conquistou US$4,99 por tonelada.
Ao adquirir 1,19 milhão de toneladas da proteína em 2023, a China continuou sendo o principal parceiro comercial do Brasil no setor, com pequeno recuo na comparação com o volume de 1,24 milhão de toneladas importado um ano antes. Porém, a retração que ficou em evidência foi vista no valor o qual os chineses pagaram pela proteína, saindo de US$6,42 por tonelada para US$4,79.
Contudo, no comparativo anual a receita acumulada com as exportações brasileiras atingiu US$5,73 milhões, registrando redução de 27,9%.
Na segunda posição entre os maiores compradores da carne bovina brasileira, aparece os Estados Unidos com 138,7 mil toneladas importadas, ultrapassando os 134,2 mil adquiridos em 2022, segundo a Abiec.
Já o preço da carne enviada aos norte-americanos também caiu, embora em menor proporção comparada a China. Nos Estados Unidos, o valor médio da tonelada exportada saiu de US$6,70 para US$6,13, e na receita houve redução de US$899,94 mil para US$849,64 no último ano.
Fonte: Globo Rural, adaptado pela equipe FeedFood.
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