Mesmo após suspensão imposta pela China, devido aos dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrados no Brasil no início do ano, agentes consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP acreditam em reversão.
De acordo com o Cepea, ação deve ocorrer pela baixa oferta mundial da proteína e pela consequente dependência do país asiático pela carne brasileira. “Geralmente, a China tende a intensificar as compras de carne bovina nos últimos meses do ano, tendo em vista o aquecimento na demanda por carne naquele país nas primeiras semanas do ano, por conta da comemoração do Ano Novo Chinês”, destaca o Centro de Estudos.
Como apontam dados da Secex, apesar da restrição, volume de proteína bovina exportada pelo Brasil segue firme em setembro. Segundo os números preliminares, até o dia 10, o País havia exportado 86,88 mil toneladas de carne bovina in natura. “O embarque diário registra média bastante alta, de 12,41 mil toneladas, 80% acima da observada em setembro do ano passado”, explica o Cepea.
Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.
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