Estimativa foi divulgada pela Abiec durante coletiva de imprensa
A cerca do contínuo avanço da exportação de carne bovina, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), por meio de coletiva de imprensa que ocorreu na manhã desta terça-feira (10), divulgou os resultados de 2019 e as projeções para o próximo ano. De acordo com a associação, o Brasil deve fechar o ano com novos recordes.
Com os números impulsionados pela demanda chinesa, as exportações devem fechar 2019 com novo recorde de volume e faturamento. Segundo a Abiec, a estimativa é de que os volumes embarcados alcancem 1,83 milhão de tonelada e receitas de US$ 7,5 bilhões. Se confirmado, tais números representarão um crescimento de 11,3% e 13,3%, respectivamente, superando projeções realizadas no início do ciclo.
De acordo com o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, o resultado positivo desse ano é graças a ampliação de mercados consolidados, o que demostra a qualidade e competitividade da carne brasileira. “O crescimento das exportações em mercados importantes mostra a qualidade e competitividade da carne brasileira, além da confiança dos mercados internacionais no no nosso produto”, analisou.
Agora no acumulado de janeiro a novembro de 2019, as vendas registraram um volume de 1,673 milhão de toneladas, avanço de 12,33% em relação ao mesmo período de 2018. Em faturamento, o crescimento foi de 12,6%, com um total de US$ 6,748 bilhões. No mês de novembro as exportações somaram 179.848 toneladas, volume 13,8% acima do mesmo mês em 2018. Já em faturamento, o mês cresceu 36,7% e fechou com US$ 847,544 milhões.
Entre os países que proporcionam o crescimento da exportação brasileira, estão Hong Kong, com número de receita em US$ 1.013.783.946 bi, Egito, US$ 485.597.892 mil e China, com um aumento de 59,75%, e contabilizou US$ 2.171.339.963 bilhões, correspondendo a 24,5% do total exportado pelo País.
Para 2020, as estimativas da entidade é que o ritmo de crescimento se mantenha, puxado pela possível habilitação de novas plantas para a China e abertura de novos mercados. Com isso, a expectativa é de que os volumes exportados cresçam 13%, alcançando 2,067 milhões de toneladas. Em relação ao faturamento, a projeção é de um crescimento de 15%, com receita de US$ 8,5bilhões.
Fonte: Abiec, adaptado pela equipe feed&food.