Acumulado do ano já registra uma crescente de 23,5% nos embarques
Em constante crescimento, a suinocultura apresentou mais um saldo positivo nas exportações no mês de julho. De acordo com informação das Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) a alta foi de 24,1% nos embarques de carne suína, considerando todos os produtos, entre in natura e processados.
O total embarcado chegou a 67,9 mil toneladas, representando um volume 0,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Ainda assim, o saldo é o maior registrado em 2019. Em receita, as vendas do setor alcançaram US$ 148 milhões (melhor desempenho dos últimos 23 meses), resultado 24,1% acima do obtido no mesmo período do ano passado, com US$ 119,2 milhões.
“O preço médio das exportações segue em ascensão. Em janeiro, estava em US$ 1,886 mil por tonelada. Em julho, chegou a US$ 2,179 mil por tonelada, maior patamar registrado nos últimos 12 meses”, analisa o presidente da ABPA, Francisco Turra.
Acumulado do ano. Nos sete primeiros meses de 2019, o saldo também é positivo. As exportações de carne suína alcançaram 414,5 mil toneladas neste período, registrando um volume 19,62% maior que as 346,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e julho de 2018.
Em receita, a elevação é de 23,5%, com US$ 847,7 milhões obtidos nos sete primeiros meses de 2019, contra US$ 686,5 milhões no mesmo período de 2018.
“O forte desempenho das exportações de carne suína em maio, junho e julho elevaram a média do ano para números próximos de 60 mil toneladas, indicando tendência de crescimento nas exportações do segundo semestre”, analisa o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.
Entre os principais compradores, a China segue na liderança, como destino de 35% das exportações de carne suína do Brasil. O país asiático foi responsável pelo embarque de 23,7 mil toneladas em julho, saldo 34% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Já na América do Sul, os destaques foram o Chile, com 5,4 mil toneladas importadas no mês (+95%) e o Uruguai, com 3,8 mil toneladas (+18%).
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.