A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou nesta segunda-feira (08), que as exportações de carne suína, considerando os produtos in natura e processados, finalizaram o ano de 2023 com desempenho recorde de 1,229 milhão de toneladas.
O resultado alcançado supera em 9,8% o volume embarcado em 2022, mesmo com a queda no volume adquirido pela China. Em receita, as vendas internacionais de carne suína também conquistaram volume inédito com 2,818 bilhões de dólares, e aumento de 9,5% no comparativo anual.
O presidente da entidade, Ricardo Santin, frisou que o resultado confirma as projeções estabelecidas pela ABPA para 2023, um ano marcado pelas oscilações de custos de produção e pela busca de recuperação da rentabilidade na atividade.
“Frente às aberturas de novos mercados para a carne suína do Brasil e as boas expectativas sobre o comportamento dos tradicionais destinos dos produtos brasileiros, é esperado que os patamares alcançados ao longo do ano passado se mantenham neste ano”, relatou Santin.
A China, maior importadora de carne suína do Brasil, foi responsável pelo destino de 388,6 mil toneladas ao longo do último ano, número 15,6% menor que o total embarcado no mesmo período de 2022. Entretanto, as vendas para Hong Kong conquistaram 126,6 mil toneladas, registrando uma alta de 29,3%, seguidas pelas Filipinas, com aumento de 58,8%, para 126 mil toneladas vendidas.
Para o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, a diversificação dos destinos de exportações fez a diferença sobre o resultado do ano de 2023. Em especial, com relação a países da Ásia e Américas.
No mês de dezembro houve alta de 7,9% na comparação com o mesmo período de 2022, registrando 110,9 mil toneladas embarcadas. Contudo, o faturamento no mês somou 231,5 milhões de dólares, saldo 8,8% menor que o resultado verificado anteriormente, de US$253,8 milhões.
Fonte: Globo Rural, adaptado pela equipe FeedFood.
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