A estação de monta, que coincide com o período de maior oferta de forragem nas chuvas, é estratégica para o pecuarista. O bom desempenho das vacas durante essa fase depende diretamente do cuidado constante com o escore corporal, que deve ser ideal antes do início da gestação, alinhando as necessidades nutricionais das vacas à melhor qualidade dos pastos, otimizando os resultados reprodutivos.
“Para o melhor desempenho durante a estação, as vacas precisam estar em um escore corporal bom. Esse cuidado com os animais precisa ser constante, para que a vaca esteja em sua plenitude no momento do parto. O animal que emprenha em novembro, por exemplo, gerará um bezerro com potencial de ganho de peso maior do que aquele concebido em fevereiro”, explica afirma Bruno Marson, diretor Técnico da Connan, que informa que isso ocorre porque no terço médio de gestação a vaca se alimenta de pastos verdes e nutritivos e assim consegue nutrir bem o feto.
Ele reforça a importância da suplementação, especialmente em anos de estiagem. “Nessa situação, a dica é que o pecuarista separe as vacas muito magras e direcione o proteinado apenas para elas, enquanto para as outras o mineral aditivado é a melhor opção. Com relação aos touros, se ele estiver mal nutrido, o sêmen vai ser de baixa qualidade. Além disso, o número de espermatozoides viáveis em cada monta será menor, o que significa menos chance de emprenhar”, informa.
A calendarização da propriedade é outro ponto essencial. “Quando o produtor calendariza a fazenda numa estação de monta, ele cria uma estratégia para emprenhar as vacas no momento mais favorável, o que faz com que esse rebanho tenha um potencial de ganho maior. A diferença entre um bezerro que nasce numa época menos favorável pode chegar a 30 quilos”, alerta o diretor, enfatizando os ganhos econômicos e zootécnicos do planejamento adequado.
Fonte: Connan, adaptado pela equipe FeedFood.
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