Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 58% das empresas industriais adotam entre cinco e oito iniciativas sustentáveis. Esse número mostra o quanto o ESG (Ambiental, Social e Governança) vem ganhando cada vez mais destaque no mercado, ressaltando os benefícios de cultivar um ecossistema saudável e os avanços que podem proporcionar aos stakeholders.
De acordo com Luiz Alberto Gonzatti, CEO da Alibra Ingredientes, mais crucial que a sigla é o propósito que ela carrega. ‘’O propósito é promover um crescimento econômico sustentável, pois o desenvolvimento sem levar em conta a capacidade regenerativa do planeta tem gerado consequências graves. Não podemos continuar apenas gerenciando esses impactos; precisamos, em vez disso, cultivar um ecossistema mais saudável, conscientes de que cada ação nossa pode ter um impacto coletivo enorme para o planeta, para nós e para as futuras gerações, e para os próprios negócios, afinal o PIB depende dos recursos naturais.”
Diante desse cenário, a relação entre tecnologia e alimentação torna-se imprescindível para as oportunidades e os desafios que virão pela frente, como o aumento populacional e a escassez de recursos. Neste contexto, tanto a responsabilidade ambiental quanto a social precisam fazer parte intrínseca dos negócios.
Dos processos inteligentes às regulamentações
A pesquisa da CNI ainda revela que 89% das empresas já reduzem resíduos sólidos, 86% otimizam o consumo energético e 83% melhoram o uso de água. Para Gonzatti, a “utilização inteligente” dos recursos é derivada do avanço tecnológico, que vem fazendo com que as organizações evoluam em sua produção de bens e serviços, especialmente na indústria alimentícia.
“Assim como os consumidores estão cada vez mais conscientes em suas escolhas e engajados com a sustentabilidade, as companhias estão transformando seus processos e práticas para mitigar e reduzir impactos negativos”, afirma o executivo. “A tecnologia é fundamental nesse sentido, já que possibilita criar uma cadeia produtiva eficiente e sustentável, conectar seus agentes e gerar valor para cada um deles”, completa.
O CEO ainda reforça que a chegada de novas regulamentações sobre a agenda ESG faz com que as empresas revisem seus ideais de governança. “O ‘G’ da sigla é a essência e o fator direcionador acerca desse assunto, pois define responsabilidades, prioriza e aloca esforços para uma gestão estruturada e viabiliza negócios íntegros e perenes ”, complementa.
Fonte: Alibra, adaptado pela equipe FeedFood.
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