De volta aos holofotes, demanda aquecida por milho mantém o preço do grão em alta e indicador renova recorde. Como conta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, cenário é em decorrência da demanda aquecida e pela restrição da oferta no spot nacional.
“Apesar do avanço da colheita das lavouras de verão, compradores relatam dificuldades em realizar negócios. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos produtores, mesmo diante dos preços recordes, comercializam apenas pequenas quantidades – esses agentes relatam não ter problemas com armazenagens”, explica o Centro de Estudos.
O Cepea também pontua que, vendedores estão à espera de valores ainda maiores, fundamentados na baixa disponibilidade do cereal no spot, em incertezas quanto à oferta do milho da segunda safra e no dólar valorizado.
“Na semana passada, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), renovou o recorde diário real da série histórica do Cepea, ao fechar, na quarta-feira, 17, a R$ 93,44/sc de 60 kg (a série foi deflacionada pelo IGP-DI de fevereiro/21)”, pontuou o Centro de Estudos.
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.