Camila Santos I [email protected]
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgou que a carne suína tem apresentado maior competitividade em relação às principais concorrentes. De acordo com informações do site, até o dia 15 de outubro, o preço da carcaça especial suína no atacado da Grande São Paulo estava em R$ 12,98/kg, uma leve queda de 0,6% em comparação com o mês anterior, contrastando com a valorização observada nas carnes bovina e de frango, com destaque para a carne bovina, cujos preços têm aumentado.
Pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre os preços da carne suína vem de uma menor liquidez no mercado interno, especialmente entre o final de setembro e a primeira semana de outubro. A menor demanda impactou o ritmo de comercialização, mas a competitividade da carne suína segue em alta frente às outras proteínas, o que pode atrair consumidores nos próximos dias.
Além disso, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) divulgou as médias semanais dos preços do suíno vivo em diferentes estados entre 11 e 18 de outubro de 2024. Em Santa Catarina, o preço do quilo ficou em R$ 8,71, enquanto em São Paulo foi de R$ 9,17. Minas Gerais registrou uma média de R$ 9,00, e no Paraná o valor foi de R$ 8,52. Já no Mato Grosso, o preço mais baixo foi observado, com o quilo do suíno vivo a R$ 7,90.
Os preços mostram a variação regional na produção de suínos, refletindo as condições de oferta e demanda e consolidando a carne suína como uma escolha econômica para os consumidores em meio às altas das carnes concorrentes.
Sobre a Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo – referente à 42ª semana do ano de 2024 – que será realizada na tarde de hoje, 17 de outubro, o boletim da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) informou que “observa-se no mercado uma redução na oferta de suíno vivo, com pesos ainda baixos na média nacional. Por outro lado, há uma mudança por parte dos frigoríficos em relação à carcaça dos animais abatidos, com uma melhora na tabela de preços por parte das indústrias frigoríficas”.
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