Ação foca na eficiência e sanidade do plantel
Por muitos anos a genética avícola pautou seus esforços na eficiência produtiva dos animais. Quanto mais a ave crescer, com menos quantidade de ração e água, melhor. Nos últimos anos, os geneticistas das maiores casas genéticas do mundo, no entanto, começaram a debruçar seus esforços na saúde dos animais, que passaram a ser mais tolerantes e reagir melhor quando confrontadas com determinadas enfermidades. O resultado: a sanidade dos planteis melhorou acentuadamente.
O diretor associado de Produto América do Sul da Cobb-Vantress, Rodrigo Terra, explica que o melhoramento genético busca maior eficiência no pacote como um todo, da conversão alimentar à saúde das aves. “Tudo em que trabalhamos o foco final é a rentabilidade do produtor. Para isso, investimos esforços para melhorar o bem-estar animal e a saúde das aves. São características que estão agregadas ao melhoramento genético ao longo dos anos, incluindo saúde corporal, saúde respiratória, entre outras frentes”, argumenta Terra.
De acordo com ele, a competitividade da empresa está na antecipação de demandas de mercado, como o próprio melhoramento da saúde das aves. “Precisamos saber sobre o que se quer no futuro, pois o melhoramento genético não é uma ação instantânea, demora anos até chegar ao destino do consumidor”, destaca.
Saúde para produzir mais. O profissional explica que, com saúde plena, as aves conseguem expressar todo o potencial genético e transformar menos ração em mais carne. “Para chegar a isso, precisa ter uma boa sanidade”, justifica. “A variabilidade genética vai sempre caminhar para termos um produto melhor. Estamos realmente preocupados com o resultado do cliente”, reforça.
O frango do futuro. Aliando saúde e desempenho, na opinião de Terra, o “frango do futuro” será ainda mais eficiente. “Não acredito que vai ser muito diferente do frango de hoje, mas será mais eficiente, com ainda mais qualidade. O frango é uma das fontes de proteína mais sustentáveis por consumir menos alimento e menos água. Acreditamos no aumento do consumo de carne de frango. Vejo nosso mercado já maduro em consumo, com aceitação mundial, o que nos permite uma expansão muito interessante”, argumenta.
Mais avanços. Os avanços da indústria e as crescentes exigências do consumidor moderno têm levado a empresa a ampliar a quantidade de características para medir e selecionar as aves. Como exemplo, características relacionadas ao bem-estar e à produção livre de antibióticos têm se tornado o foco da indústria nos últimos anos.
O progresso genético é a base da sustentabilidade e a gestão dos recursos do mundo é sustentada através da melhoria da conversão alimentar, do melhor bem-estar das aves, das melhorias no rendimento da carne e através de um frango de corte mais forte e resistente. “Todas estas características aliadas à excelência no atendimento fazem parte do nosso DNA”, cita Terra.
Fonte: A.I.