Em maio, as exportações brasileiras de carne suína registraram um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2023. O cenário positivo reflete uma tendência de fortalecimento do setor, contribuindo para o aumento da receita cambial do país.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as 104,4 mil toneladas, considerando todos os produtos, entre in natura e processados, ultrapassaram o total do mesmo período do ano passado, com 101,7 mil toneladas.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a expectativa é que tenhamos um resultado equivalente ou superior aos registrados no ano passado, porém, com maior presença de outros destinos.
“O ritmo das exportações segue paralelo positivo em relação ao recorde obtido em 2023. A Ásia e nações das Américas seguem como ‘motor’ das vendas internacionais do setor, porém, com mudanças no tabuleiro dos principais importadores”, avaliou Santin.
Na receita gerada pelas exportações do mês foi totalizado US$225,2 milhões, saldo 10,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, com US$251,4 milhões.
Já entre os meses de janeiro a maio, as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, com volume 5,3% superior ao acumulado no mesmo período do ano anterior, com 481,1 mil toneladas.
Ainda na mesma comparação, a receita gerada pelos embarques chegou a US$1,064 bilhão, com saldo 7,3% menor que o acumulado em relação ao ano de 2023, com US$1,149 bilhão.
Entre os principais importadores de carne suína, nos cinco primeiros meses do ano, estão os seguintes: a China com 111,4 mil toneladas, número 36,7% menor do que o total embarcado no mesmo período do ano passado. As Filipinas com 70,2 mil toneladas, e crescimento de 84,8% na mesma comparação. Seguida do Chile, com 43,017 mil toneladas (+25,7%), Hong Kong, com 43,006 mil toneladas (-16,2%), Singapura, com 32,3 mil toneladas (+11,2%) e Japão, com 27,4 mil toneladas (+92,8%).
Contudo, no levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador, com 280,5 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio, número 7,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Seguida do Rio Grande do Sul, com 106,2 mil toneladas (-4,1%), Paraná, com 65,3 mil toneladas (-1,75%), Mato Grosso, com 14,8 mil toneladas (+46,3%) e Mato Grosso do Sul, com 11 mil toneladas (+1,4%).
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.
LEIA TAMBÉM:
Novo marco para o setor celebra o Dia Nacional do Produtor de Leite
Setor avícola brasileiro registra o segundo melhor desempenho do ano nas exportações
Agroconsciência diplomática e a proteína animal são vitais para o Brasil