SUINOCULTURA

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Carga de reprodutores vindos da Noruega chegam ao Brasil

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A Topigs Norsvin, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, recebeu, na última semana, no aeroporto de Viracopos em São Paulo, uma carga de reprodutores de alto mérito genético diretamente importados da Noruega. Com a chegada desses machos, a Topigs Norsvin reforça seu compromisso em oferecer o mais alto potencial genético para seus clientes e parceiros, investindo para o melhoramento genético dos plantéis brasileiros.

Após um longo trabalho entre os governos do Brasil e da Noruega, bem como da Topigs Norsvin brasileira e norueguesa, foi possível estabelecer um acordo sanitário que permite ao país importar animais desse país. “Como é conhecido no mercado interno, a Norsvin, empresa que compõe a Topigs Norsvin, tem origem norueguesa, país que detém um dos melhores plantéis de melhoramento genético Landrace do mundo, animal reconhecido por vários pesquisadores pela sua produtividade e desempenho”, explica o diretor de Negócios e Marketing da Topigs Norsvin no Brasil, Adauto Canedo Jr.

O diretor acrescenta que foram importados reprodutores das linhagens Landrace e Duroc, ambas destinadas ao melhoramento genético. Com essa aquisição, a empresa está cada vez mais focada em diminuir o leg genético entre o Brasil e os países mais avançados na produção suinícola.

“A vantagem de trazer o Norsvin Duroc direto da Noruega é possibilitar aos nossos parceiros e clientes uma melhor qualidade de carne, sem perder a produtividade que hoje temos no Brasil. Com esse movimento, de trazer um animal extremamente competitivo em produtividade, conversão alimentar, ganho de peso diário, número de nascidos totais e número de desmamados/fêmea/ano (DFA), ampliaremos os ótimos indicadores nacionais, além de agregar à qualidade da carne um marmoreio e coloração diferenciados, de forma a trabalhar um ponto de partida para o aumento do consumo per capita de carne suína no Brasil”, detalha Canedo Jr.

Com investimentos nos plantéis brasileiros é possível diminuir a dependência da suinocultura nacional das exportações, principalmente para os países asiáticos – que estão atravessando um momento pontual de crise sanitária e, quando essa crise for superada, em tese as vendas brasileiras para esses mercados devem diminuir ou até mesmo cessar. “Com esse olhar para o futuro, a Topigs Norsvin fortalece cada vez mais o compromisso de estar à frente, buscar sempre por inovação e trazer animais que vão permitir o aumento do consumo da proteína de suíno no Brasil”, ressalta o diretor de Negócios e Marketing.

A seleta genética da Topigs Norsvin Noruega

A Noruega é o berço do desenvolvimento das linhagens Norvins Landrace e Norsvin Duroc. “É lá que concentramos grande parte dos esforços para o maior progresso genético dessas linhagens. Nosso time de pesquisadores, locados no centro de pesquisas norueguês, não mede esforços para acelerar cada vez mais o progresso genético, seja em termos de eficiência alimentar, de qualidade de carne e carcaça, além do número de leitões DFA, no caso da linhagem materna do Norsvin Landrace”, salienta o diretor Técnico no Brasil, Marcos Lopes.

A Topigs Norsvin da Noruega tem o que há de mais moderno para o desenvolvimento das linhas Norvins Landrace e Norsvin Duroc, como, por exemplo, a Tomografia Computadorizada (TC), que primeiramente foi implementada no país norte-europeu em 2008. Posteriormente, refletindo o seu grande valor agregado, essa tecnologia também foi implantada no Centro de Pesquisa da Topigs Norsvin no Canadá.

“Trabalhando fortemente com tecnologias como a Tomografia Computadorizada, a Avaliação Individual, Conversão Alimentar e um amplo programa de Seleção Genômica, os nossos pesquisadores da Noruega têm obtido resultados excepcionais nessas linhagens, e hoje com um esforço da Topigs Norsvin, esses resultados passam a estar disponíveis também no Brasil para beneficiar os nossos clientes e parceiros”, finaliza Lopes.