MERCADO

Conteúdo

Brasil se destaca em ranking mundial

Brasil se destaca em ranking mundial Estudo da OMC analisou os números mundiais referentes a superávits agrícolas
feedfood
Estudo da OMC analisou os números mundiais referentes a superávits agrícolas

Dada à contínua desenvoltura produtiva, Brasil amplia liderança no ranking mundial de superávits agrícolas, como aponta estudo recente da Organização Mundial do Comércio (OMC). Iniciativa analisou a escalada do País no mercado internacional entre 1995 e 2019.

Segundo o material, Brasil se consolidou nos últimos 25 anos como o maior exportador líquido (diferença entre exportações e importações) de produtos agropecuários do mundo. Neste cenário, como aponta o secretariado da OMC, o País, nas últimas décadas, assumiu a liderança nos embarques de soja, o produto agrícola mais comercializado no mercado internacional, e se firmou como um dos maiores do planeta também em milho e carnes.

No cenário analisado (1995 e 2019), as exportações globais de produtos agrícolas mais que triplicaram, foram de US$ 286 bilhões para US$ 1,051 trilhão, dos quais os principais concorrentes brasileiros perderam fatias de mercado, enquanto as participações do País aumentaram.  A América do Norte, por exemplo, dominava quase 30% das exportações agrícolas mundiais em 1995, viu o percentual recuar para 22% em 2019. Os Estados Unidos, que eram os maiores exportadores mundiais, com 22,2% do total em 1995, caíram para o segundo lugar, com participação de 13,8%.

No ranking das exportações, a liderança passou a ser da União Europeia (16,1%), mas graças à colaboração dos 28 países do bloco, e o Brasil, assumiu de vez o terceiro lugar (7,8%). Com a arrancada brasileira e o avanço de países como a Argentina, a participação das Américas do Sul e Central nas exportações agrícolas totais aumentou de 14,5% para 17,6% de 1995 a 2019.

Ao que se refere aos “exportadores líquidos” do setor, o Brasil também se firmou com robustez, já que os embarques superaram as importações em US$ 71,5 bilhões em 2019, seguido pela União Europeia, com US$ 35,2 bilhões. Vale ressaltar que grande parte desse saldo positivo brasileiro se deve às vendas para os chineses que em 1995 eram exportadores líquidos e se transformaram nos maiores importadores.

Para saber mais, acesse o site oficial da OMC, clicando aqui.