O Brasil possui vastos recursos naturais, como potencial hidrelétrico e abundância de biomassa, os quais têm sido aproveitados para a geração de energia. Aproveitando também as condições climáticas favoráveis, o País alcançou avanços significativos na produção de energia eólica e solar nos últimos anos.
Neste cenário, a afirmação de que o Brasil deve liderar a transição energética mundial foi realizada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, na última sexta-feira (24).
O anúncio ocorreu durante a inauguração da considerada maior planta de etanol de segunda geração (E2G) do mundo, da Raízen, em Guariba (SP). A nova unidade do Parque de Bioenergia Bonfim, com investimento de R$1,2 bilhão, tem capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano.
Na ocasião, Alckmin destacou a importância do País no cenário global de energia sustentável e relatou: “Representa bem a chamada Nova Indústria Brasil (NIB). É inovação, sustentabilidade, competitividade e exportação. É o maior complexo de segunda geração de produção de etanol do mundo”.
Como uma resposta para a crescente demanda global de uma economia de baixo carbono, a nova planta de E2G é uma aposta da Raízen no biocombustível para produzir a energia do futuro de forma limpa e renovável, com projeção de 17 mil novos empregos.
“Não poderia comemorar melhor o Dia da Indústria do que inaugurando esse grande complexo industrial da Raízen”, celebrou o ministro, ao destacar que a Raízen é capaz de produzir em 30 dias o equivalente à produção anual de etanol de segunda geração no resto do mundo.
Fonte: MDIC, adaptado pela equipe FeedFood.
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