Em um cenário marcado por mudanças climáticas e avanços tecnológicos, os CEOs do agronegócio no Brasil estão focados em impulsionar a eficiência de trabalho por meio da inteligência artificial (IA) generativa.
Segundo a 27ª edição da Global CEO Survey da PwC, que ouviu mais de 4,7 mil executivos em mais de 100 países, incluindo o Brasil, as mudanças tecnológicas e climáticas estão entre os principais fatores de transformação no setor agrícola.
De acordo com a pesquisa, 71% dos líderes do agronegócio brasileiro acreditam que o uso da IA generativa aumentará a eficiência de trabalho nos próximos 12 meses, enquanto 69% esperam um aumento na eficiência dos funcionários.
“A inteligência artificial já pauta a agenda do setor e continuará sendo uma tendência relevante no futuro próximo”, avalia o sócio da PwC Brasil e líder para o Setor de Agribusiness, Maurício Moraes.
Apesar das expectativas otimistas, a implementação da IA generativa no agronegócio ainda é discreta. Apenas 23% dos CEOs do setor afirmam que a tecnologia foi adotada em toda empresa nos últimos 12 meses. “Há um reconhecimento do potencial da IA, mas ainda existem desafios a serem superados”, observa Moraes.
Além disso, os líderes do agronegócio demonstram preocupação com os riscos associados à IA generativa, especialmente no que diz respeito à cibersegurança e à disseminação de desinformação. No entanto, 89% deles estão empenhados em melhorar a eficiência energética e inovar em produtos e serviços com baixo impacto climático, destacando a importância de estratégias sustentáveis no setor.
Apesar dos desafios, os CEOs do agronegócio estão otimistas em relação ao crescimento interno do país, com 69% deles acreditando na aceleração da economia interna. Quanto aos mercados mais relevantes para o crescimento, os Estados Unidos e a China lideram as preferências, refletindo a busca por oportunidades de expansão além das fronteiras nacionais.
Fonte: PwC, adaptado pela equipe FeedFood.
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