Glaucia Bezerra | glaucia@dc7comunica.com.br
Imagine um cenário em que etiquetas eletrônicas não apenas informam sobre a validade dos produtos, mas também interagem com o consumidor, oferecendo receitas personalizadas e sugestões de harmonização. Ou visualize açougues que utilizam inteligência artificial para prever a demanda, minimizando o desperdício e garantindo a frescura dos cortes. Estamos realmente preparados para deixar para trás os açougues tradicionais e abraçar um futuro no qual o “Açougue 4.0” se torna o novo normal? Essa nova realidade não se limita à digitalização; representa uma revolução no modo como o varejo de carnes opera.
No coração desse conceito estão a gestão profissional de pessoas, a otimização de processos e um compromisso com a saúde e a transparência. O Açougue 4.0 busca criar uma experiência única para o consumidor, que agora procura não apenas qualidade, mas uma relação de confiança e inovação em cada compra. Andrea Mesquita, CEO do Território da Carne, aponta que, embora muitos açougues ainda sejam predominantemente tradicionais, existem inovações tecnológicas que podem ser adotadas para otimizar operações e aumentar a lucratividade. “Soluções relacionadas à coleta e análise de dados dos clientes, comunicação automatizada entre etiquetas eletrônicas das gôndolas, balanças e softwares de gestão são fundamentais. Elas ajudam a minimizar erros de precificação e pesagem”, explica Andrea.
Além disso, a CEO destaca a importância do controle e monitoramento da temperatura das câmaras frias e geladeiras, que evita as frequentes perdas de produtos devido a oscilações ou quedas de energia. “No que se refere a equipamentos, há máquinas pequenas que podem porcionar frango ou bife com maior precisão do que o processo manual, otimizando a mão de obra, um dos maiores desafios do comércio hoje em dia”, acrescenta.
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